A EXPOFACIC – Exposição / Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede – realiza-se de 26 de julho a 5 de agosto de 2018. Com um orçamento de um milhão e seiscentos mil euros, o certame conta com as receitas de entradas de bilheteira, patrocinadores e publicidade e ainda de dez mil euros por parte do Turismo Centro de Portugal, “não precisando a Autarquia de injetar qualquer verba”.

Helena Teodósio, presidente da Câmara de Cantanhede, começou por destacar, na apresentação do cartaz, que se realizou na tarde de 24 de maio, o que diz ser “um dos melhores festivais do país”, que alia “música, gastronomia, negócios e exposições” e onde, fundamentalmente, se gerem “oportunidades de negócio e se promovem serviços”.

A autarca perspetiva que, “se as condições atmosféricas, nesses onze dias, forem boas, será uma feira de grande sucesso”, à qual espera  que haja mais entradas, do que no ano anterior, o que significaria mais de trezentas e oitenta e cinco mil.

O presidente do conselho de administração da INOVA enumerou algumas das características diferenciadoras da Feira: “Elevados níveis de adesão do público, notoriedade a nível nacional, carácter transversal a todas as idades, destaque nos roteiros de eventos da região, concertos com garantia dos melhores artistas nacionais e internacionais, exposições temáticas, produtos gastronómicos e responsabilidade social e ambiental”.

E durante onze dias a mensagem da Expofacic será a de “Sentir Portugal no Centro de Portugal”. O bilhete diário tem um custo de quatro euros, com exceção do dia 4 de agosto, em que sobe ao palco James Arthur, e cujo a entrada tem um preço de dez euros. O passe geral custa trinta e cinco euros. (Cartaz completo em http://www.expofacic.pt/pt-pt/cartaz/)

Os quinhentos expositores estão distribuídos por uma área de noventa e cinco mil metros quadrados e o início da montagem começa já esta segunda-feira, dia 28 de maio. Ao todo existem quinze parques de estacionamento, um parque para autocarros e dois para expositores.

O Expofacic Bus traz também uma novidade, este ano, com o alargamento à Praia da Tocha, que se junta assim a um percurso que vai a Coimbra, Figueira, Barra, Aveiro, Mira e Oliveira do Bairro.

E serão cinco as exposições temáticas: Mundo aquático; espécies exóticas; vidro (em parceria com a empresa J. M. Glass), onde estarão artesãos a fazerem peças no local; Santo António com uma série de estátuas; e a “Titanic The Reconstruction”, uma exposição, de 1500 metros quadrados, apresentada, pela primeira vez, em Portugal, e que conta com a parceria do Exploratório de Coimbra e da Fundação Titanic.

A vertente ambiental ganha enfoque em 2018, uma vez que o certame arrecadou o “Selo Verde” por parte dos Ministérios do Ambiente e da Ciência, “ao lado de grandes festivais nacionais”. “Teremos lâmpadas led; painéis solares; por cada cinquenta entradas no certame será plantada uma árvore numa das zonas mais afetadas do concelho de Cantanhede, nos incêndios de 2017; fomento da rede de transportes; e realização de atividades de carácter ambiental, como por exemplo, o uso de copos reutilizáveis.

Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, garante associar-se ao evento por diversos motivos: “É um evento gerador de negócio, que traz posicionamento e competitividade à região; cria uma atratividade turística muito grande, que permite aos turistas permanecem por cá; e tem uma dimensão pedagógica, que forma públicos e isso é inovador”.

 

Mónica Sofia Lopes