O ante-projeto da “Requalificação do centro histórico de Mealhada – Requalificação de vazio urbano com parque de estacionamento” sofreu algumas alterações, depois da apresentação no início deste ano, tendo sido novamente levado à reunião pública da autarquia, que se realizou na manhã de hoje, 3 de abril.
O «Bairrada Informação» já tinha avançado, no passado mês de janeiro, com esta notícia. Na altura, escrevemos que “a grande intervenção e com maior impacto na reestruturação urbana, aos níveis da circulação rodoviária, mas também de estacionamento na cidade”, é a que “‘unirá” a Urbanização do Choupal (onde se situa o ‘Schiappa’) à Avenida Manuel Lousada (Rua da Estação), confluindo com a Rua Branquinho de Carvalho (a da Segurança Social)”.
Na prática, e uma vez adquiridos os prédios urbanos e terrenos envolventes, na Avenida Manuel Louzada, no centro da cidade da Mealhada, haverá uma estrada, que parte da zona de trás do estacionamento do estabelecimento Schiappa (situado na Rua 27 de Setembro) e que irá ter à rua junto do edifício da Câmara. Sabe-se agora que essa reta terá dois sentidos para a circulação rodoviária.
Junto ao troço, onde existe uma loja de artigos de animais na Rua Branquinho de Carvalho, e que conflui com a Rua das Oliveiras, será “construído um estacionamento” para vinte e quatro viaturas. Para além disso, nos terrenos recentemente adquiridos pela autarquia haverá um estacionamento com mais de sessenta lugares disponíveis. Isto permitirá que o “provisório”, junto aos Paços do Concelho, deixe de ter essa função e fique liberto para dar lugar ao novo edifício camarário.
Esta terça-feira, aquando da apresentação do ante-projeto por parte do arquiteto, Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, explicou que “esta solução dará lugar à otimização de mais estacionamentos”, assim como, “tornará a circulação mais facilitada”.
Arminda Martins, vereadora com o pelouro da fiscalização e gestão das obras municipais, garantiu ainda que vão também “ser salvaguardados dois pontos de pré-instalação para veículos elétricos”.
Mónica Sofia Lopes