O músico Andy Scotch – André Valezim Carvalho, natural da Mealhada -, está nomeado na categoria de melhor música de Rap 2021, com «Vou a Vénus para amar-te», para os «Internacional Portuguese Music Awards», que decorrem nos Estados Unidos da América, no próximo dia 25 de setembro, numa Gala que, devido à pandemia, decorrerá online.

O tema «Vou a Vénus para amar-te» foi lançado como single, sem videoclipe e faz parte de um álbum do rapper que ainda está sem data para lançamento. A promoção da música foi feita através de uma ilustração do artista Wundenart (Pedro Chagas) que pegou na interpretação de Andy Scotch, «a de um stalker (perseguidor) que ilusoriamente acredita que a vítima o ama». O instrumental está a cargo de João Cruz (Gito), da Mealhada, e tem a participação vocal de Luis Cruz, músico natural de Anadia.

Ao «Bairrada Informação», Andy Scotch garante que este tipo de reconhecimento se traduz em motivação para a sua carreira: «Fico feliz por o meu trabalho ser reconhecido e valorizado».

O músico mealhadense regressou aos palcos, no passado mês de julho, com uma atuação na Vacariça, no concelho da Mealhada, organizado pela Câmara Municipal local, através do programa cultural designado de «Palco ao Contrário». «Recebi esta nomeação com muita felicidade, pois tinha voltado a estar em palco depois de um ano sem concertos e de ter cancelado 27 concertos tanto nacionais como internacionais», enfatizou o jovem.

Para além deste feito, Andy Scotch e C-One, a dupla de rappers NO AIR, lançou, recentemente, o single «Trabalha» que, segundo André Valezim Carvalho, se trata de «um refrão energético com versos sonantes que trazem a mensagem de que se queremos muito um sonho, uma carreira, temos que trabalhar e investir, para conseguirmos chegar ao patamar que tanto desejamos».

A dupla continua assim a seguir a linha cinematográfica, com trabalho de filmagem e edição a cargo da produtora de audiovisuais MadeIn37. A ilustração da capa do EP do single «Trabalha» ficou a cargo do artista Wundenart (Pedro Chagas).

 

 

Texto de Mónica Sofia Lopes

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