A assinatura do auto de consignação da obra de beneficiação das Piscinas Municipais da Mealhada realizou-se na manhã de ontem. A previsão do término da intervenção é o mês de dezembro de 2021, mas o representante da empresa Camacho Engenharia, SA, de Guimarães, alerta para «os constantes atrasos de fornecimento de material, assim como para a falta de outros», devido à pandemia por covid-19.

As obras terão início já na próxima segunda-feira e encerrarão as piscinas durante alguns meses. Uma intervenção que ascende a 1.369.337,37 euros (IVA incluído) e que tem um prazo de execução de 240 dias.

«A empreitada visa melhorar as condições gerais das piscinas, nomeadamente no que concerne à sua eficiência energética, que apresentam, atualmente, custos muito elevados de consumo de energia», avança, em comunicado, a Autarquia da Mealhada, adiantando que «o projeto inclui a construção de uma central térmica de produção de energia com utilização de biomassa e aplicação de painéis solares, além de trabalhos ao nível das fundações e estruturas em betão, alvenarias, substituição de caixilharias, serralharias e revestimentos, bem como trabalhos nas instalações, equipamentos e sistemas do edifício, tais como águas e esgotos domésticos e pluviais, eletricidade e aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC)».

«Compreendemos que as piscinas municipais fazem muita falta à nossa população, como demonstra a elevada taxa de inscritos nos anos anteriores à pandemia (cerca de 1600 utilizadores mensalmente), mas é por isso mesmo que estas obras são necessárias. As piscinas já têm mais de 20 anos (foi inaugurada em março de 2000) e é necessário acautelar o seu bom funcionamento futuro, quer em termos de instalações, quer em termos do que representa o seu consumo energético para o município», refere Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, garantindo que a Autarquia que lidera conseguiu «aproveitar fundos comunitários, que são sempre uma mais-valia para o Município».

Sobre a data de entrega da obra – prevista para 20 de dezembro de 2021 -, o representante da Camacho Engenharia, SA, lamenta «os atrasos de algumas situações devido aos efeitos pandémicos», garantindo que «no ano passado, houve falta de ferro» e que este ano «não se encontra PVC em lado nenhum», lamenta.

 

Mónica Sofia Lopes