A Câmara Municipal da Mealhada prepara-se para apresentar, “ainda este mês”, o projeto de obra para o edifício do antigo Teatro Avenida do Luso. O assunto foi falado na reunião pública da autarquia, que se realizou na manhã de 3 de julho, e também na Assembleia Municipal, que aconteceu na noite da passada quinta-feira.

“A obra do Teatro Avenida é a que temos mais adiantada no Luso. A encomenda do projeto está feita e será apresentado dentro de um mês e meio”, disse Rui Marqueiro, presidente da Câmara, na última Assembleia Municipal.

Um projeto adjudicado, no passado dia 20, “por despacho do presidente no uso das competências pessoais”, e que foi questionado pelos vereadores e deputados da coligação “Juntos pelo Concelho da Mealhada”, nos referidos órgãos, “sobre qual o ponto da situação”.

Já em maio passado, o edil confirmou, ao «Bairrada Informação», a intenção de dar um rumo aquele edifício, adquirido pelo Câmara, no mandato anterior. “Queremos que o Luso tenha uma Sala Polivalente que lhe permita ‘oferecer’ à população, e aos visitantes, espetáculos, bem como um espaço para reuniões… A Câmara já é proprietária do antigo Cineteatro e pretendemos incentivar esta obra o mais depressa quanto possível”, referiu na altura.

No dia 3 de julho, e questionado por Hugo Silva, da coligação, Arminda Martins, vereadora com os pelouros das Obras Municipais e Empreitadas, garantiu que “está já executado um esboço do projeto”, referente a duas partes distintas: “O edifício e a sua envolvente, logradouro e escada”. “Vamos apresentá-lo ainda este mês”, concluiu ainda.

Lojistas do Mercado da Pampilhosa isentos de taxas à Câmara por 12 meses

Na reunião camarária desta segunda-feira, teve ainda lugar, na ordem do dia, as obras do “Mercado da Pampilhosa”, que “obrigará”, os lojistas e utilizadores semanais a ficarem instalados, tudo indica que durante doze meses, em “contentores”, junto ao Mercado, ficando assim isentos da taxa mensal de ocupação paga à autarquia.DSC03256

“Ficam com os encargos da água e luz e apenas um, porque precisa, também do gás”, referiu ainda Arminda Martins, concluindo que “o Município custeou para que cada um continuasse a ter o seu contador da luz”.

 

Fotografia de capa de José Moura