Alunos e professores do 1.º Ciclo da Mealhada e Luso assinalaram, esta quinta-feira, 20 de março, o Dia Mundial da Agricultura, com a dinamização do projeto do Município “Hortas Escolares”.

Dezenas de alunos dos Centros Escolares da Mealhada e de Luso puseram as mãos na terra para dinamizar o projeto Hortas Escolares, com o apoio do Centro de Interpretação Ambiental da Mealhada. Com a ajuda dos técnicos do Município e dos professores, os alunos destas duas escolas avançaram com as primeiras sementeiras e plantações neste novo espaço, que passou a acolher uma diversidade de hortícolas e de ervas aromáticas.

Cada uma das salas (turmas) tem a seu cargo um talhão para exercer a sua atividade agrícola. No caso da Mealhada, estão destinados quinze espaços de cultivo para cada uma das turmas, enquanto que em Luso são sete os espaços disponíveis para a prática agrícola.

“As caixas de cultivo foram guarnecidas com terra de qualidade e composto proveniente do projeto CompostaME, que o Município da Mealhada tem desenvolvido no âmbito da compostagem comunitária”, lê-se num comunicado municipal, que acrescenta que “os pequenos hortelões terão agora a seu cargo cada um daqueles espaços, cuidado da sua produção agrícola ao longo do ano, num projeto que pretende levar esta prática às restantes escolas do concelho”.

 

“PampiHortas” desafia pampilhosenses para a agricultura 

Entretanto, um outro projeto na área das hortas comunitárias está a ganhar forma na freguesia da Pampilhosa. As Hortas ConVida, que destina espaços urbanos para a prática de agricultura, com a cedência gratuita de talhões à população, ganhou o nome de PampiHortas naquela freguesia do concelho.

Com uma área média de cerca de cinquenta metros quadrados para cada aderente, com localização junto ao Centro Educativo da Pampilhosa, o projeto já tem o respetivo regulamento aprovado, estando abertas as inscrições junto do CIA (telefone 231 205 389 ou centroambiental@cm-mealhada.pt).

“O PampiHortas já conta com dois aderentes e as perspetivas é que em breve sejam muitos mais a unirem-se às hortas comunitárias, devidamente preparadas com terreno fértil e composto proveniente do projeto municipal de compostagem comunitária”, lê-se no comunicado de imprensa, que refere ainda que, naquela freguesia, “cinco moradores da urbanização do Alto de Santo António organizaram-se para cultivar uma área de terreno adjacente ao prédio onde habitam”.

 

 

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