«As confrarias são a verdadeira escola da democracia do país e assumo o compromisso de continuar a divulgar os rojões da Bairrada». Foram as primeiras palavras de Victor Pinto empossado presidente da direção, mordomo-mor, da Confraria dos Rojões da Bairrada com Grelo e Batata à Racha, na noite da passada quinta-feira. A cerimónia realizou-se na Escola Profissional de Anadia (Escola de Viticultura e Enologia da Bairrada), confrade de honra desta entidade com sede em Oliveira do Bairro, depois dos membros dos novos órgãos sociais terem sido eleitos em novembro passado.

«Promovemos o 8.º Capítulo em fevereiro de 2023, tendo percorrido toda a Bairrada. O próximo será, em março, no decorrer do Aveiro Capital Portuguesa da Cultura 2024», referiu Victor Pinto, afiançando que a Confraria «é conhecida por todo o país e os nossos rojões são solicitados por várias famílias».

«Assumo o compromisso de continuar a divulgar os rojões da Bairrada», continuou, defendendo que «as confrarias são a verdadeira escola da democracia, porque aqui nós trabalhamos» e que «o associativismo é uma massa extraordinária de produção para o país, à borla».

Miguel Roque, empossado Juiz da assembleia-geral, afirmou que o ato de tomada de posse «é o rejuvenescimento das associações e, hoje em dia, é difícil arranjar renovação de mandatos». «Desde o início da Confraria nunca tínhamos tido uma mordomia tão transversal a toda a Bairrada», afirmou, explicando que a história da Confraria dos Rojões surge há mais de uma década, quando Joaquim Almeida (empossado agora presidente do conselho fiscal) desafiou, nomeadamente Miguel Roque e Carlos Pinheiro, aquando da Festa do Leitão, em Águeda, a criarem uma Confraria.

«Estivemos duas, três horas a bater nessa tecla e elaborámos mesmo ali, numa toalha de mesa, uma ata, onde nos comprometemos a avançar com o processo», desvenda o juiz da assembleia-geral, recordando que «em fevereiro de 2014 estávamos a fazer a escritura publica, em Águeda, com uma dezena de associados e, decorridos dois meses, fizemos o  nosso 1.º Capitulo com cinquenta confrades de toda a Bairrada».

Acerca do novo presidente da Confraria dos Rojões da Bairrada com Grelo e Batata à Racha, Miguel Roque elogia o recém-empossado: «O Vítor tem um grande amor a esta Confraria, precisamente pela sua génese». «Uma grande salva de palmas a esta equipa», incentivou, seguindo-se o hino da Confraria e um espumante de honra acompanhado com Rojões da Bairrada.

Os novos órgãos sociais, para o biénio 2024 / 2025, têm, na assembleia-geral, como juiz Miguel Roque; e como juízes relatores José Coelho e Emília Abrantes. No conselho fiscal, Joaquim Almeida é o presidente; e Elisabete Garruço e Antonino Gomes são os relatores.

Na direção, Victor Pinto (presidente / mordomo-mor) tem consigo Verónica Bouça (vice-presidente – secretária); Lídia Pato (vice-presidente – tesoureira); e os vice-presidentes Carlos da Costa, Alberto Gomes, Manuel Pereirinha e Sandra Paiva.

 

Mónica Sofia Lopes