O processo para elevação da localidade de Barcouço a vila está desencadeado e chegará, dentro de poucos dias, à Assembleia da República. A pretensão foi desencadeada pelos presidentes da Câmara da Mealhada e da Junta de Barcouço, respetivamente, Rui Marqueiro e João Duarte, e contou com o apoio da deputada socialista na Assembleia da República, Joana Sá Pereira, a primeira subscritora do projeto-lei que será apresentado em Lisboa.

«Barcouço tem todas as condições para ser vila, tem até mais do que os artigos necessários para o ser», começou por dizer Rui Marqueiro, enumerando o conjunto de valências existentes na localidade: «Órgão autárquico, farmácia, agência bancária, correios, IPSS, extensão de saúde, grau básico de ensino e ainda tem mais do que isso porque tem cafés, restaurantes e parques».

«Depois da conversa que tive com o presidente da Junta, falámos com a Joana Sá Pereira, que concordou logo em ajudar-nos», continuou o autarca, adiantando que «o projeto-lei está prestes a ser entregue na Assembleia da República».

João Duarte fala num projeto pensado «há largos meses»: «Enquanto presidente da Junta de Barcouço, tenho procurado que a freguesia vá crescendo. Dado o seu historial, pois já pertenceu a Ançã e ao concelho e distrito de Coimbra, esta elevação faz todo o sentido». «Será uma “figura” que representa muito para a freguesia de Barcouço e, sem dúvida, que é merecido», enfatizou ainda.

Declarações corroboradas por Joana Sá Pereira que sublinha «ser um reconhecimento justíssimo». «É uma freguesia que tem um desenvolvimento notável e esta elevação é uma vontade dos autarcas, mas também da população representada por eles», continuou a deputada na Assembleia da República, eleita pelo círculo de Aveiro, garantindo que «o projeto-lei está pronto e dentro de dias entrará na Assembleia da República. Achamos que será uma mais valia para a captação de pessoas e investimentos para a freguesia».

Joana Sá Pereira espera ainda que, quando o projeto-lei for discutido na generalidade, «possa contar com a posição favorável de todas as bancadas».

A proposta será, entretanto, também discutida nos órgãos autárquicos.

 

 

Texto de Mónica Sofia Lopes

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