Foi, na tarde de ontem, condenado, pelo Tribunal Coletivo de Coimbra, a uma pena de cinco anos e seis meses de cadeia, o homem, de 32 anos, residente na Mealhada, “pela prática de três crimes de violação e ainda um crime de gravações e fotografias ilícitas”. Segundo o Diário de Coimbra de hoje, o agora condenado “terá ainda de indemnizar as vítimas num total de vinte mil euros”.

O caso remonta há cerca de um ano, quando em fevereiro de 2024, o Departamento de Investigação Criminal da Policia Judiciária deteve o homem “fortemente indiciado pela prática de um crime de violação, na forma tentada, de que foi vítima uma mulher de 27 anos, em Águeda”, estando já, nessa altura, referenciado pela prática do mesmo crime de que alegadamente foram vítimas duas mulheres, de 24 e 31 anos, na cidade de Coimbra. Ficou, desde então, em prisão preventiva.

Sobre o alegado crime em Águeda, em comunicado, a PJ informou, na altura, que “os factos ocorreram a 17 de janeiro de 2024, ocasião em que a vítima estabeleceu contacto com o homem, através de uma rede social. No decorrer do encontro, a mulher foi transportada para um local isolado, e através do uso da força, foi manietada para ser sujeita a práticas sexuais”. Resistindo fisicamente à investida, a mulher conseguiu libertar-se e pedir ajuda, tendo os factos acontecido em Águeda.

O homem estava já referenciado por situações idênticas, em que segundo o mesmo comunicado da PJ, o homem ter-se-á feito “passar por professor universitário e fotógrafo profissional, nas redes sociais, atraindo duas vítimas para encontros” e, perante a recusa para contactos de natureza sexual, terá alegadamente recorrido à força física, sujeitando-as a atos sexuais de relevo.

O Tribunal Coletivo de Coimbra deu agora como provada a prática dos crimes de que este homem estava indiciado, devendo “manter na cadeia o tratamento psiquiátrico a que tem vindo a ser sujeito desde que está em prisão preventiva”, lê-se na notícia do Diário de Coimbra desta terça-feira, 8 de abril de 2025.