O corpo diretivo do Hóquei Clube da Mealhada homenageou o Sensei Luís Fernandes, da secção de Karaté Shotokan, que ali dá treinos há 26 anos, dando o seu nome ao Dojo (designação atribuída ao espaço físico onde se desenvolve o treino de uma arte marcial japonesa) existente no Pavilhão Municipal Dr. José Vigário. A cerimónia decorreu, ao final da tarde desta quarta-feira, 3 de julho, na presença de elementos dos órgãos sociais do HCM e de familiares dos atletas da modalidade.

Aproveitando um dia «aberto» às famílias dos atletas, a direção do HCM prestou uma homenagem ao Sensei Luís Fernandes, que foi completamente «apanhado de surpresa», como o próprio confessou, uma vez que enquanto dava as primeiras aulas do dia, à porta fechada, foi colocada a placa, só se apercebendo quando a vice-presidente do clube lhe dirigiu as primeiras palavras de agradecimento. «É uma singela homenagem em forma de agradecimento por estes 26 anos», referiu Palmira Taborda, confessando «muito orgulho em eternizar o Sensei com o seu nome no Dojo. É um gosto tê-lo conhecido». Palavras corroboradas pelo presidente da direção do HCM, João Soares, que afirmou ser «para o HCM um privilégio tê-lo no seio da nossa família, marcando várias gerações» da modalidade.

Presente na cerimónia esteve também Rui Goulão – classificado em primeiro lugar no ranking nacional da arbitragem da modalidade, com início do seu percurso no HCM, onde também dá apoio ao Sensei numa aula semanal – mostrou-se bastante emocionado. «Para nós, alunos mais graduados, o Sensei é mais do que um mestre. Muito do que somos como atletas e pessoas a si se deve», afirmou, enaltecendo ainda: «Tem um coração como conheço em pouca gente e, por isso, não podíamos ter aqui melhor pessoa. Merece tudo, porque é único».

Declaração que levou Luís Fernandes a agradecer «toda a confiança depositada» e a desejar «corresponder às expectativas». «Quem anda em competições sabe a pressão que se sente ao estar em frente aos árbitros. Estou sem palavras e vos garanto que recebo mais do que aquilo que dou», sublinhou.

 

Mónica Sofia Lopes