Estamos a viver um momento na nossa história sem precedentes. O mundo parou e vimo-nos obrigados a reinventar tudo o que parecia dado como adquirido.
De um dia para os outros, as destilarias de bebidas alcoólicas começaram a produzir álcool desinfectante, as linhas de produção de marcas de roupa estão a descobrir que sabem fazer máscaras hospitalares e fatos de protecção, e tantos outros exemplos…
E aquelas marcas que não se conseguem enquadrar neste novo paradigma mundial, o que fazem?
Uma coisa tenho a certeza absoluta, neste momento, as marcas não se podem dar ao luxo de “hibernar”. A punição pode ser fatal!
Neste momento, mais do que em qualquer outro, as empresas têm de ter a capacidade de agarrar o cliente mais que nunca e ser capaz de “convencer” novos. É em momentos como este que só os mais fortes resistem e persistem.
Segundo um estudo recente o consumidor exige às marcas uma proximidade maior e desejam que as marcas se esforcem mais do que nunca para responder às necessidades.
Poderá estar a pensar: falar é fácil, mas como é que faço isso?
Na minha empresa – Spot of Brands – para além de mantermos a comunicação de alguns clientes de forma bem activa, para outros já estamos a trabalhar a pensar no pós-Covid com estratégias e planos para entrar em força quando chegar o tão aguardado dia.
Volto a dizer, as marcas não devem desaparecer e, na minha opinião, devem estar mais próximas e presentes que nunca. Porque, vejamos, quando tudo isto passar, todos vão querer voltar a trabalhar e mais que nunca… E, quem não esteve para o mau, dificilmente vai aparecer em força para o bom!
Tenho plena consciência que nada mais será igual.
Se nada mais será igual, vamos continuar a trabalhar e a comunicar da mesma forma?
Vale a pena pensar nisso…
Bruno Gaspar
CEO da Spot Of Brands