Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, referiu, ontem, 2 de novembro, em reunião de executivo, que a solução a dar à antiga Destilaria do Instituto da Vinha e do Vinho, inserida na “Requalificação Urbanística do Centro Histórico da Mealhada”, “poderá estar para breve”.

Uma obra de recuperação, que está concluída, e cuja empresa, uma agência de marketing e comunicação especializada no sector vinícola, que inicialmente pediu para usufruir do local, acabou por “desistir da ideia”. “Tenho que olhar bem para a solução daquele espaço”, enfatizou o edil, garantindo que já houve duas entidades a mostrar interesse no espaço. “Uma empresa de eventos ligada à restauração e aos vinhos manifestou-me vontade de usufruir e também pensei na Associação de Carnaval da Bairrada, uma vez que sei que eles querem sair da sede onde estão”, explicou o autarca, quando questionado pela oposição sobre o futuro da infraestrutura.

Hugo Silva, da coligação “Juntos pelo Concelho da Mealhada”, quis também saber se havia alguma novidade sobre o incêndio, que ocorreu há duas semanas, num dos espaços do antigo edifício do IVV. Rui Marqueiro referiu que “o caso está entregue à Policia Judiciária para investigação”.

Recorde-se que, segundo noticiamos na altura, o fumo do incêndio, que ocorreu na noite de 18 de novembro, terá sido visto por um popular, cerca das 19 horas, que ia a passar e avisou a Escola de Kenpo na Mealhada (que treina numa sala no primeiro andar do edifício onde está a escola de samba Batuque), levando um dos seus elementos a dar o alerta para o quartel da Mealhada.

No local, e à mesma hora, terá também sido avistado um homem a sair do edifício, descalço e aparentemente alcoolizado, que se dirigiu para o centro da cidade, e cujo o nosso jornal não conseguiu apurar se chegou a ser identificado pela Guarda Nacional Republicana.

 

 

Mónica Sofia Lopes