O presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Rui Marqueiro, recebeu, recentemente, uma “denúncia anónima”, que remeteu para o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, para o Ministério Público e também para o Supremo Tribunal Administrativo. A inusitada carta, que trazia remetente, foi divulgada ao executivo e, na manhã de 19 de junho, esteve na ordem de trabalhos da reunião ordinária.

“A situação está entregue à justiça”, disse o edil, confirmando o facto da carta trazer remetente. “Vinha em nome de uma pessoa que é do Luso, mas que vive na Figueira da Foz há muitos anos. Não fazia ideia do que se estava a passar e, quando o ‘chamei’, assinou uma declaração onde diz nunca ter escrito nada”, disse ainda Rui Marqueiro.

Hugo Silva, da coligação “Juntos pelo Concelho da Mealhada”, declarou: “Repudio e não me identifico com este tipo de atitude e, por isso, subscrevo o envio desta ‘obra de arte’, que é o que me apraz designar, às referidas entidades competentes neste tipo de situações”.

O caso está agora em “segredo de justiça”, mas segundo podemos apurar, o alvo da carta “anónima” é, maioritariamente, acusações ao trabalho do executivo de uma Junta de Freguesia do concelho da Mealhada.

Recorde-se que já em março deste ano, Rui Marqueiro recebeu uma carta anónima, que remeteu  ao Ministério Público e à Segurança Social, referente ao trabalho de um funcionário da Loja Social do Município. “Não tememos estas cartas. Quando as recebemos, remetemos no imediato para as entidades competentes”, enfatizou o edil.

 

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