Dois palcos, uma centena de artesãos – oriundos de vários pontos do país – e um cartaz repleto de artistas concelhios, nacionais e até internacionais compõem a Feira de Artesanato e Gastronomia que, este ano, se realiza de 7 a 15 de junho. Com um orçamento a rondar os 300 mil euros, o certame, de entradas gratuitas, terá o mesmo figurino do ano transato, percorrendo várias artérias da cidade da Mealhada.
Serão nove dias e noites de festa, com os espetáculos de cartaz a começarem às 21h00 e a terminarem à meia-noite, «de forma a assegurar o descanso» dos residentes. A 7 de junho a jovem fadista Gabriela, oriunda de Luso, abrirá o palco principal, que se situará, tal como no ano passado, na Praça do Choupal, numa noite com o espetáculo «Para sempre Marco» (de homenagem a Marco Paulo). No dia seguinte, atuarão as duas bandas finalistas do Festival Termómetro, criado em 1994 pelo radialista Fernando Alvim, e que só serão conhecidas a 17 de maio. A 9 de junho o palco é do Electrik Band e The Legendary Tigerman; já no dia 10 será de Francisco Saldanha e Augusto Canário; e a 11 de junho, de PAMA e Chico da Tina.
A artista Leonor Quinteiro, vencedora de um concurso musical televisivo em 2022, abrirá a noite a 12 de junho, num palco onde estará depois Gisela João; a 13 de junho será a vez do artista mealhadense Xandinho, seguindo-se o artista internacional «Gabriel, O Pensador»; a 14 de junho, Sede Bandida e a banda musical DAMA; terminando o certame a 15 de junho com as escolas de samba do Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada – Amigos da Tijuca, Batuque, Real Imperatriz e Sócios da Mangueira – e a banda Rodriguinho.
Serão nove as tasquinhas e barracas de petisco, com gastronomia local, em representação de associações das freguesias do concelho da Mealhada, com algumas a ladear os Paços do Município e outras a permanecerem na Avenida 25 de Abril, mais perto do palco principal. «Este é um fator essencial para a angariação de fundos por parte destas entidades», referiu o presidente da Câmara da Mealhada, António Jorge Franco.
Dos cerca de 100 artesãos, provenientes de norte a sul do país, que irão expor e trabalhar ao vivo a sua arte – nomeadamente, brinquedos tradicionais, vidros e cristais, cerâmica, palha, cobres ou quadros de arraiolos -, vinte são do concelho da Mealhada, estando espalhados pelo Jardim Municipal e suas ruas envolventes, assim como também na Avenida 25 de Abril. Não é, por isso, de estranhar, que a Feira de Artesanato e Gastronomia do Município da Mealhada esteja classificada como Feira de Artesanato Nacional pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional.
Para além do palco principal, haverá um outro junto ao Jardim Municipal, onde atuarão as associações locais, num cartaz que será divulgado brevemente. Aqui, sabe-se de antemão que, na tarde de 10 de junho, decorrerá um Festival de Folclore. O certame terá ainda um espaço dedicado às «4 Maravilhas da Mesa da Mealhada» e, durante os nove dias, decorrerão oficinas e atividades diversas, durante o dia.
«Este evento é importante porque dá vida ao centro da Mealhada; dando a conhecer o nosso território e o comércio local, a quem vem de fora; mas é também uma grande festa de confraternização da comunidade local», declarou o presidente da Câmara da Mealhada, enfatizando que o executivo «aprecia e valoriza muito o espaço público, dinamizando-o para que as pessoas o possam utilizar».
Texto de Mónica Sofia Lopes
Fotografias de José Moura