O sucesso do último ano com o cartaz de espetáculos no Cineteatro Messias, na Mealhada, incentivou a que Autarquia queira manter, e até melhor, o mesmo nível no primeiro semestre de 2019. Músicos e revistas nacionais, bem como uma aposta acentuada na programação infantil, juntam-se a um cartaz onde não falta também espaço para os eventos culturais de artistas, grupos e associações concelhias.

“O melhor do pior”, com António Raminhos (11 de janeiro); concerto Orquestra Clássica do Centro (2 de fevereiro); Aurea (9 de fevereiro); Tributus – Tributo a Pink Floyd, Supertramp e Queen (16 de fevereiro); musical infantil Hakuna Matata (2 de março); teatro Insónia com  Fernando Mendes (9 de março); concerto Orquestra de Jazz Conservatório de Coimbra (23 de março); teatro “A viúva e o papagaio”, com Caixa de Palco (29 de março); musical infantil Madagáscar (6 de abril); concerto Miguel Araújo (20 de Abril); PAMA (4 de maio); Teatro Popular com José Raposo, Vera Mónica e Sara Barradas (11 de maio); “stand-up” Quim Roscas e Zeca Estacionâncio (18 de maio); e o musical infantil “A Bela e o Monstro” (1 de junho). É esta a programação dos primeiros seis meses de 2019, no Cineteatro da Mealhada.

“O último ano foi muito bom para este espaço cultural, onde houve espetáculos de grande qualidade e com muita diversidade”, começou por dizer Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, explicando que, para além disso, “houve sempre uma cedência contínua às associações do município”. “Abrimos esta casa às coletividades e alguns grupos até fizeram parte de espetáculos com os artistas nacionais”, enfatizou.

E o autarca não tem dúvidas de que a programação do Cineteatro “dinamiza também a economia local”. “Quando estiveram cá os Lucky Duckies vieram pessoas de Viseu, que comeram e dormiram cá. No próximo sábado, sabemos que vêm pessoas do Alentejo para ver Paco Bandeira e certamente vão comer leitão e dormir por cá”, acrescentou.

Um incentivo que João Diniz, do Grande Hotel de Luso, elogia. “Em vinte e seis fins-de-semana, ter quinze com espetáculos é de louvar”, enaltece o administrador, explicando que no Hotel que dirige “haverá fins-de-semana especiais” propositadamente a coincidirem com os espetáculos. “Vamos disponibilizar bilhetes aos nossos clientes e incentivá-los a virem aqui. Promover a cultura é uma ‘obrigação’ de todos!”, referiu ainda.

Marta Cerveira, do Rei dos Leitões, disse que o restaurante que representa, um dos patrocinadores oficiais, “está sempre disponível para ajudar, no que estiver ao alcance, toda esta iniciativa”.

Os espetáculos dos próximos meses terão custos variados, que nunca excederão os quinze euros. O concerto da Orquestra Clássica do Centro será mesmo a custo zero.

“O Cineteatro, tal como a Piscina e a Biblioteca são sempre espaços deficitários para a Autarquia. Cada vez que os abrimos estamos a gastar dinheiro”, disse ainda Rui Marqueiro, acrescentando que, contudo, isso não impede de melhorar. “No Cineteatro fizemos agora um investimento na aquisição de material de som e, em breve, faremos o mesmo em luzes”, concluiu.

 

“Vouchers” e site são novidades no Cineteatro da Mealhada

Para complementar e incentivar a cultura no Município, o Cineteatro Messias criou um pacote de “vouchers”, nos valores de 10, 15, 20 e 25 euros, que podem ser adquiridos e depois trocados por bilhetes.

Esta medida, bem como toda a programação do espaço, está disponível em http://cineteatromessias.cm-mealhada.pt/, um site que foi, na manhã de ontem, 7 de dezembro, apresentado publicamente.

 

Texto de Mónica Sofia Lopes

Fotografias de JOSÉ MOURA