Está praticamente tudo pronto para receber a décima terceira edição da Pampiarte, a anual “Mostra de Artes da Freguesia de Pampilhosa”, que se realiza, como habitualmente, na Escola Básica N. 1 da Pampilhosa. O evento, que começa esta sexta-feira, dia 14, e termina no próximo domingo, tem um investimento, por parte da Junta de Freguesia que ronda os seis mil euros, e conta com uma exposição de fotografias sobre o barro, representativo “das gentes da Pampilhosa”, e outra de artes decorativas.

“São dezasseis os módulos expostos no certame, mas os expositores são mais porque alguns dividem espaços, como é o caso, por exemplo, da Docealhada e dos Licores (Maria Gomes)”, começou por dizer, ao «Bairrada Informação», Vítor Matos, presidente da Junta de Freguesia da Pampilhosa, enumerando que “os inscritos são essencialmente da Pampilhosa, mas também há de outros pontos do concelho da Mealhada, de Coimbra e da Marmeleira”.

Os expositores são de artesanato diverso e gastronomia (onde também estão os Cogumilus) e o cartaz traz, este ano, algumas novidades. A abertura do evento realiza-se às 20h 30m desta sexta-feira, seguindo-se uma hora mais tarde a atuação da Filarmónica Pampilhosense.

No dia seguinte, 15 de julho, a abertura da Pampiarte acontece às 15 horas, altura em que haverá animação infantil com insufláveis, “uma novidade”, segundo o autarca. Às 18 horasdo mesmo dia, o GEDEPA (Grupo Etnográfico de Defesa do Património e Ambiente da Região da Pampilhosa) leva a cabo um teatro de robertos (fantoches manipulados) direccionado para crianças e intitulado “Uma aventura no tempo dos cavaleiros”, que incidirá sobre Gonçalo Randulfe e os “novecentos anos da doação da Pampilhosa ao Mosteiro de Lorvão”.

No domingo, dia 16 de julho, a abertura do certame acontece às 14h 30m, seguindo-se a animação infantil com insufláveis. Às 18 horas dá-se a apresentação do “NKP – Núcleo de Karate de Pampilhosa” e à noite decorrerá uma Gala do Traje Tradicional “Vestir a Tradição”, com enfoque em xailes e lenços.

Durante os três dias, e no interior da Escola Básica N.1, estarão expostas duas exposições: uma de artes decorativas (bordados feitos por um grupo que ocupa uma sala durante o ano) e outra intitulada de “A arte do barro, do barro se fez história”. “Teremos fotografias tiradas, pela Junta, em edifícios espalhados pela freguesia com alusões ao barro, mas também tijolos, telhas e picarotos”, explicou, ao nosso jornal, Vítor Matos.

O autarca enfatiza ainda que o orçamento do evento ronda os seis mil euros. “É barato, dada a importância que tem esta mostra para a freguesia. O que fica mais caro ainda são os ‘pavilhões’”, acrescentou.

Na Junta de Freguesia desde 2002, Vítor Matos vê a Pampiarte como “a menina dos seus olhos”. “Fiz a primeira em 2003, que era essencialmente uma exposição de pintores da Pampilhosa. Só nesse ano eram cerca de duas dezenas… Como todos gostaram, depressa surgiu a Pampiarte”, disse ainda o autarca, que agora de saída da Junta, por força da limitação de mandatos, espera que o certame continue: “Qualquer freguesia deve sempre proceder à divulgação da sua cultura”.