A intenção de Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, demonstrada em diversos meios de comunicação social, acerca da intenção de alargar a marca “4 Maravilhas” e incluir o Bussaco “não caiu bem” à Comissão Política na Mealhada do Partido Social Democrata, que emitiu um comunicado, na passada quarta-feira, e que transcrevemos de seguida.

 

“As 5 Maravilhas existem, estão cá e todos temos orgulho delas, mas apagar a Marca Bussaco e escondê-la, quando é ela a força motriz do turismo concelhio, permite-nos perceber a impreparação e a gravidade de ver um presidente de Câmara que convive mal com a herança de obra e de legado de um outro PS Mealhada que, até 2013, soube gerir pelo concelho e pelas pessoas, deixando obra lançada, dinheiro em conta e uma marca que já representa um forte activo para a restauração e a hotelaria local, tudo isto enquanto se criava a Fundação Mata do Bussaco e se reafirmava o seu património natural e edificado.

O Bussaco, não é só uma Maravilha, é o fruto da união secular do esforço humano e da força da natureza, é uma jóia rara e ainda por lapidar, que, se respeitada, surgirá como ícone maior de uma região e como o porta-estandarte do concelho de Mealhada.

Porque razão se mistura Bussaco e as 4 Maravilhas da Mesa de Mealhada?

Simples, cheira a autárquicas e é preciso mostrar ideias à população, ainda que para isso Rui Marqueiro, os novos pretendentes e os seus assessores dêem um tiro na já reconhecida e cara marca 4 Maravilhas e a tentem misturar com o Bussaco – que por sua exclusiva culpa se afasta cada vez mais de uma solução para o Palace e se enterra em intermináveis caminhos de impugnação judicial.

Os tempos e a exigência de gestão autárquica mudaram e a experiência política que Rui

Marqueiro transporta arrasta-nos para o passado, para uma altura em que as Câmaras não

geriam marcas como activos geradores de emprego e de investimento, numa altura em que a competição entre territórios não era baseada na qualidade e na coerência da informação que produziam para o exterior.

As 5 Maravilhas existem, estão cá e todos temos orgulho delas, mas apagar a Marca Bussaco e escondê-la, quando é ela a força motriz do turismo concelhio, permite-nos perceber a impreparação e a gravidade de ver um presidente de Câmara que convive mal com a herança de obra e de legado de um outro PS Mealhada que, até 2013, soube gerir pelo concelho e pelas pessoas, deixando obra lançada, dinheiro em conta e uma marca que já representa um forte activo para a restauração e a hotelaria local, tudo isto enquanto se criava a Fundação Mata do Bussaco e se reafirmava o seu património natural e edificado.

A política local não é destruir o que de bom os outros fizeram, é dar às pessoas e às instituições a estabilidade e a previsibilidade que lhes permita programar a sua vida e os seus investimentos, eliminando cegueiras ideológicas e apagões de passado”.