Uma moradora na Rua Dr. Nóbrega Araújo, na Póvoa da Mealhada, está descontente com a sinalização, colocada pela Autarquia da Mealhada, de proibição de estacionamento somente em frente a uma habitação. O Município justifica que a proprietária, muitas das vezes, tinha de fazer «um enorme esforço para entrar na sua própria casa» e que tudo foi feito em consonância com a GNR.

Proprietária de um estabelecimento ao lado da habitação, Liliana Ferreira lamenta a situação, precisamente «pelo transtorno que causa ao nosso trabalho diário nas cargas e descargas». «Um sinal de proibição de estacionamento ao início da casa e outro em que já se permite estacionar, depois da casa, não faz sentido nenhum. Não se percebe», afirma, apelando à resolução «de outras necessidades, bem mais importantes, como a colocação de lombas para redução da velocidade».

Ao nosso jornal, o presidente da Autarquia da Mealhada, António Jorge Franco, explica que viu «in loco» a dificuldade que a senhora, «já com alguma idade», tinha em entrar em casa. «Tivemos algumas reclamações, falei com o comandante da GNR e chegou-se à conclusão que só com sinalização se resolveria. Não prejudica ninguém aquela situação», afirmou ao nosso jornal.

Na mesma rua, de apenas um sentido rodoviário, um munícipe ali residente tem manifestado à Autarquia, em sessões públicas, a preocupação com a velocidade a que os carros ali passam, tendo em julho passado ali acontecido um acidente. «Diariamente passam por ali 200 carros e são muito poucos os que não excedem a velocidade», disse, na ocasião Carlos Jaime, morador nesta rua e um dos afetados por este acidente, sugerindo naquele troço «placas de sinalização e lombas».

Relativamente às lombas, António Jorge Franco garante que o Município «está a aguardar pelas mesmas».

 

Texto de Mónica Sofia Lopes