A Câmara da Mealhada assinou, na manhã da passada quarta-feira, com a empresa Jobipiso – Construção Civil e Obras Públicas, Lda., o auto de consignação da empreitada «conclusão da reabilitação da Escola Secundária da Mealhada», por um prazo de execução de 150 dias e um orçamento de 761.999, 99 euros (+ IVA).

O auto de consignação da referida empreitada resulta de um concurso público de carácter urgente, depois de, em julho de 2019, o empreiteiro responsável pela obra (que teve início em Maio de 2018) ter reconhecido, perante a autarquia, «não ter condições para a terminar», tendo pedido «a resolução do contrato», facto que levou o executivo municipal a deliberar a aplicação de uma coima.

Agora, com um recomeço dos trabalhos, espera-se que a obra fique pronta no próximo mês de agosto e, portanto, completamente reabilitada no início do próximo ano letivo. «Os trabalhos serão retomados conforme o projeto inicial, havendo, no entanto, a necessidade de corrigir diversas situações anomalias decorrentes da intervenção do anterior empreiteiro», lê-se num comunicado da autarquia mealhadense, que acrescenta que a reabilitação da Secundária da Mealhada «incide sobre casas de banho, receção, escadas interiores e envidraçados. Serão também colocadas proteções ao frio e calor de forma a proteger as salas de aula da escola e instalado um elevador. Será ainda reabilitado o sótão, que será transformado em espaço utilizável, e o balneário (interior e exterior), bem como o seu acesso. Serão criadas já condições para uma terceira fase de intervenção relativa à melhoria do acesso pedonal à escola».

«Infelizmente, devido a incumprimento do (anterior) empreiteiro, que acabou por ser afastado da obra, os trabalhos de reabilitação da escola ainda não estão concluídos. O Município, apesar de não ter sido o responsável pelo facto, lamenta os transtornos originados aos alunos, aos professores e demais funcionários e a toda a comunidade escolar e espera que, agora, as obras decorram normalmente e o empreiteiro cumpra todas as suas obrigações», refere também Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada.