A Fundação Mata do Bussaco (FMB) apresentou, na tarde do dia 11 de janeiro, a temporada de 2017 do ciclo de concertos “Sons do Bussaco – Músicas do Mundo”, que irá começar, no dia 28 de janeiro, às 21h 30m, no Convento de Santa Cruz, na Mata Nacional do Bussaco, com o espetáculo do cantor e guitarrista norte-americano Terry Lee Hale. Cada bilhete tem um custo de cinco euros e dá acesso à entrada na Mata. Há ainda a possibilidade de ser comprado um pacote com todos os bilhetes e usufruir de um desconto de dez por cento.
“Sons do Bussaco” prosseguirá, no dia 25 de fevereiro (sábado de Carnaval), à mesma hora, com o concerto do grupo Forró Mior, composto por músicos oriundos do Brasil, Argentina e Itália. No dia 4 de março, também às 21h 30m, será a vez do artista português “O Gajo” subir ao palco do Convento de Santa Cruz. Tiago Saga, líder do projeto luso-britânico Time For T, dará um espetáculo no dia 8 de abril. Esta primeira parte da temporada “Sons do Bussaco 2017” encerra, no dia 20 de maio, com o projeto “On The Road”, composto por Tó Trips e Tiago Gomes.
“Tal como os Carmelitas Descalços plantaram espécies dos quatro cantos do mundo no Bussaco, nós também estamos a trazer músicos de todos os Continentes”, declarou António Gravato, presidente da Fundação, satisfeito “por cerca de quatrocentas pessoas terem visto os quatro concertos que se realizaram no ano passado”.
E, tal como aconteceu na temporada de 2016 deste ciclo de concertos, decorrida entre junho e novembro e que contou com nomes como Kimi Djabaté (Guiné-Bissau), Grutera (Portugal), Filipe Antunes (Brasil), A Jigsaw (Portugal) e Tom Brosseau (USA), também a segunda temporada resulta de uma parceria, na produção dos espetáculos, entre a Fundação e a MAAC – Motivos Alternativos Associação Cultural, com o apoio da Mutante – Art, Culture & Lifestyle Magazine. Este ano, juntam-se os mecenas Unimadeiras e Vinhos Borges (grupo JMV).
“Estas adesões não vêm por acaso. Aparecem por outros contactos que temos vindo a fazer e geram frutos”, disse ainda o dirigente da Fundação Bussaco, que considera que a esta “tem obrigação, do ponto de vista cultural, em dar ‘vida’ a este espaço, mesmo que não tenhamos verba suficiente para fazer face a todas as ideias que nos vão surgindo”.
Na opinião do presidente da FMB, os “Sons do Bussaco” representam “a oportunidade soberana de conciliar boa música, de culturas completamente distintas e expressão de uma universalidade artística rara e imperdível, com a beleza histórica de um espaço fabuloso – o Convento de Santa Cruz – que é palco destes concertos que promovemos e que só são possíveis graças aos inestimáveis apoios do produtor Pedro Seixas (líder da MAAC), da Unimadeiras, do grupo JMV/Vinhos Borges, da Mutante, da Associação Escolíadas, da Câmara Municipal da Mealhada, dos colaboradores da Fundação, das unidades hoteleiras e similares da região e do público, razão primeira do nosso trabalho”.
Já a administradora do Grupo JMV, Rosa Maria Vieira, entende que estar associado ao ciclo “Sons do Bussaco – Músicas do Mundo”, “para além de representar uma honra para a Sociedade dos Vinhos Borges, significa um importante apoio à manutenção de uma das mais bonitas matas de Portugal”.
Por seu turno, Jorge Loureiro, presidente executivo da Unimadeiras, que tem como lema “a floresta é a nossa vida”, lembra que a empresa que lidera tem uma forte consciência ambiental e, por isso, procura estar atenta às necessidades de entidades e organismos que promovam a preservação da floresta. “Sendo a Mata Nacional do Bussaco uma referência de conservação e valorização ecológica e sendo ainda candidata à classificação como Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), torna-se natural o apoio da Unimadeiras às iniciativas culturais nela integradas, como o ciclo de concertos ‘Sons do Bussaco – Músicas do Mundo'”, explica Jorge Loureiro, deixando um desafio: “escute e sinta o ‘Mundo’ no Bussaco”.
Fotografia de capa de Ana Jesus Ribeiro