A Delegação no Concelho da Mealhada da Cruz Vermelha Portuguesa tem a gestão dos CTT da Pampilhosa desde junho de 2013. Um setor que dá prejuízo mensalmente, neste momento, após contratação de uma funcionária, e que a vereação da Câmara Municipal da Mealhada “discutiu” na última reunião, depois de a Cruz Vermelha ter solicitado um apoio à autarquia.

Numa parceria protocolada com os Correios de Portugal, a Cruz Vermelha na Mealhada sempre defendeu que o serviço de CTT era “um autêntico trabalho social”. “Passados mais de três anos desta parceria”, os responsáveis garantem, no documento entregue na Câmara da Mealhada, que o balanço é positivo, aos níveis estatísticos de frequência do espaço.

Mas para que este balanço seja possivel, “houve necessidade de criar um posto de trabalho permanente”, que inclusivé “sacrificou outras áreas da Delegação”, e que faz que o serviço esteja “com um prejuízo mensal de cerca de trezentos e setenta e cinco euros” que a Delegação garante “ser insustentável a curto prazo”. Este foi motivo para que tivesse sido pedida uma ajuda monetária à Câmara Municipal da Mealhada.

Uma ajuda que a autarquia deliberou não assumir. “Ajudamos, enquanto nossos parceiros, a Cruz Vermelha, como aliás já o fazemos. Em relação aos CTT terão que arranjar uma alternativa”, declarou Rui Marqueiro, presidente da autarquia, na última reunião do executivo.

Também João Seabra, eleito pela coligação “Juntos pelo Concelho da Mealhada”, afirmou: “A Cruz Vermelha teve uma posição correta ao querer que a Pampilhosa não ficasse sem CTT, mas se não estão a conseguir, têm que tentar arranjar algum privado que o faça”.