“O relojoeiro”, de Gonçalo Maia, teve a sua apresentação editorial no passado sábado, dia 17 de julho, no auditório da Biblioteca Municipal Cantanhede, numa sessão muito concorrida.

A sessão contou ainda com a participação de Pedro Cardoso, vice-presidente do Município de Cantanhede, com o pelouro da Cultura, Amélia Bravo Vadillo, representante da Editora Filigrana, o escritor Rui Aragonez Marques e Graça Rocha, responsável pela apresentação da obra, tendo a coordenação da sessão estado a cargo do Nuno Caldeira, em representação do executivo.

Na intervenção de abertura, após as saudações aos elementos que integravam o painel principal, Pedro Cardoso congratulou Gonçalo Maia pela publicação de “O relojoeiro”, “obra que denota um esforço literário de alguma envergadura” assim como elogiou o autor “pela obra literária apresentada”, sublinhando “o simbolismo de acontecer num ano especial como este do Centenário de Carlos de Oliveira, uma obra reveladora de mais um escritor da Gândara, com uma participação expressiva de familiares e amigos que se dispuseram a marcar presença neste momento tão especial de Gonçalo Maia”.

Nuno Caldeira, em representação da Cultura, congratulou-se, também, pelo facto de “Gonçalo Maia ter decidido apresentar a sua obra primeira obra em Cantanhede”, evidenciando dessa forma “o seu carinho pela terra onde estudou e que o marcou tão positivamente”.

«“O relojoeiro” é um romance de ficção com uma boa parte da ação a decorrer no concelho, nomeadamente em Cantanhede e Febres. Pensado durante quatro anos e escrito em cerca de três meses em completa exclusividade, no romance consta de umas impressionantes 440 páginas, já sendo considerado um livro de alguma dimensão para a atualidade. A data de publicação efetiva da obra ocorreu em dezembro de 2020, mas devido à situação que se tem vivido decorrente da pandemia da COVID 19, a sua apresentação editorial só pôde ocorrer agora», lê-se num comunicado do Município de Cantanhede.

Na sessão, o autor mostrou-se “agradecido pela presença de tantos amigos” e confessou “estar muito comovido com o apoio recebido do Município de Cantanhede a esta apresentação editorial”. Gonçalo Maia acrescentou, ainda, que espera que “este seja o primeiro de outros projetos editoriais que tenciona desenvolver no futuro”.