Os vereadores da coligação «Juntos pelo Concelho da Mealhada» votaram contra a proposta de aprovação global do «Projeto de Execução de Reabilitação do Chalet Suisso – Análise do Projeto de Execução apresentado, a 8 de junho de 2021, pelo gabinete de projetos Rosmaninho & Azevedo, Arquitetos», alegando «ser ingrato aprovar um projeto sem o vermos». Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, recordou que «o anteprojeto foi apresentado publicamente na Junta da Pampilhosa» e que «contou com casa cheia».
«É muito ingrato aprovar um projeto sem o vermos», lamentou, na última reunião do executivo, Hugo Silva, vereador da coligação, acrescentando que «se o processo já está a andar, então não há muito mais a dizer que não seja “boa sorte”».
A chefe de Divisão de Administração e Conservação do Território da Autarquia referiu que «o procedimento é o de sempre», garantindo que «o processo está disponível, para consulta, como todos os outros, nos serviços da DACT». «O projeto final é composto por mais de uma dúzia de pastas e não foi carregado (por email) porque o ficheiro é enorme. Para além disso, o anteprojeto foi apresentado publicamente na Junta de Freguesia da Pampilhosa», acrescentou.
Rui Marqueiro enfatizou também o facto de ter havido uma apresentação pública «e com avisos» realizada na Pampilhosa, recordando «casa cheia». «A arquitetura é a mesma», enfatizou. Mas Sónia Branquinho, vereadora da coligação «Juntos pelo Concelho da Mealhada», defendeu que à reunião de Câmara «podia ter ido, pelo menos, uma planta reduzida do projeto».
Recordamos que o «Chalet Suisso», situado em frente ao Pontão da Estação de Comboios, no centro da vila da Pampilhosa, foi mandado construir, em 1886, pelo emigrante suíço Paul Bergamin e adquirido pela Câmara da Mealhada em 2017, depois de anos ao «abandono».
Texto de Mónica Sofia Lopes
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