Na reunião de Câmara do dia 30 de julho, Sónia Branquinho, da coligação «Juntos pelo Concelho da Mealhada», falou das instalações do Registo Civil da Mealhada, na Rua Capitão Cabral, na Mealhada, declarando serem de difícil acesso e representarem “perigo, uma vez que a sala de atendimento está cheia de calhas e sem condições”.

“Sei que não é da responsabilidade da Câmara, mas penso que devíamos tentar pressionar a Administração Central para esta situação”, disse a vereadora.

Em resposta Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, declarou saber que o serviço “tem instalações contratadas (para um outro local), mas que, até hoje, não se mudaram”.

Recorde-se que o Registo Civil da Mealhada se situa no primeiro andar de um prédio antigo na cidade da Mealhada, cujo o acesso só é possível através de escadas. “É prestado serviço externo quando as pessoas não podem, nem conseguem aceder ao edifício”, acrescentou Arminda Martins, vereadora na autarquia.

No dia da reunião, o nosso jornal deslocou-se ao local na tentativa de falar com alguém do serviço que nos pudesse confirmar a alegada mudança de instalações, contudo, as instalações estavam encerradas e continham o aviso de que “por motivo de greve” estavam encerrados “de 30 de julho a 3 de agosto de 2018”. O mesmo documento referia ainda que o número disponibilizado servia para “qualquer assunto relacionado com a celebração de casamentos urgentes ‘in articulo mortis’ ou na iminência de parto”.

Tentámos também no mesmo dia, através do envio de correio electrónico, que nos fosse confirmada a informação de mudança de instalações, bem como a data prevista no caso de vir acontecer.

 

Mónica Sofia Lopes