O escritor Valter Hugo Mãe esteve de passagem pelo Luso a participar na iniciativa “Cultiva a Leitura com…”. O ponto de partida foi da Junta de Freguesia, mas contou com uma panóplia de entidades parceiras, nomeadamente a Câmara da Mealhada, Centro Social Comendador Melo Pimenta, Agrupamento de Escolas, entidades desportivas e Fundações Bussaco e Bissaya Barreto.

Depois de José Luís Peixoto em 2017, o escritor “do ano” na freguesia do Luso é Valter Hugo Mãe, autor de várias obras, tais como, “O Paraíso são os outros” ou “A verdadeira história dos pássaros” e que esteve no Luso, nos dias 25 e 26 de maio.

Na sexta-feira, o dia começou com o percurso “O Luso de Emídio Navarro” que deu a conhecer ao escritor “as figuras centrais da nossa história”, disse, ao «Bairrada Informação», Arlete Gomes, impulsionadora do projeto.

De seguida, Valter Hugo Mãe esteve com os seniores no Centro Social Comendador Melo Pimenta, onde falou um pouco da sua obra “O Paraíso são os outros”, enfatizando a ideia “do sentido que se deve dar à vida”. “Foi muito interessante e os clientes do Centro colocaram diversas questões”, continuou Arlete Gomes, descrevendo que, no final do encontro, foi discutida a obra “A máquina de fazer espanhóis”, com o enfoque “na importância da vida com os outros”.

À tarde, o escritor visitou os cerca de cento e vinte alunos do Pré-escolar e 1.º Ciclo do Centro Escolar do Luso. “A verdadeira história dos pássaros” foi lida às crianças, que depois em “atropelo” quiseram colocar questões ao autor.

Se o Tiago quis saber desde quando o escritor escreve livros, já a Maria questionou “de onde vem toda a sua imaginação”. Valter Hugo Mãe  referiu gostar de escrever “desde os cinco anos”. “Quando fiz nove anos já fazia livros à mão e inventava as respetivas capas, para depois oferecer aos amigos”, disse, referindo ainda que “todos temos imaginação”. “Alguns não lhe dão grande importância, mas eu estou sempre atento às ideias. Para além disso, gosto de me divertir”, afirmou.

No dia 25 de maio houve ainda passagem pelo Casino e Termas do Luso. No sábado, o encontro continuou com um percurso literário, natural e histórico na Mata Nacional do Bussaco, local, onde durante a tarde, foi plantada uma árvore.

À noite, no Posto de Turismo do Luso, o escritor teve um encontro com “o público em geral”.

 

Texto de Mónica Sofia Lopes

Com galeria de fotografias, de José Moura, em http://www.facebook.com/bairradainformacao/