Rejeitaremos aquilo que não sirva o interesse público

 

Nome: Carlos Cabral

Idade: 78 anos

Área Profissional: Professor de Matemática (reformado) / Ex-presidente da Câmara

Municipal da Mealhada

Natural e Residente: Pampilhosa

 

Volvidos quatro anos na liderança deste órgão e uma experiência autárquica com décadas, quais as razões da recandidatura?

Candidato-me à presidência da Assembleia Municipal da Mealhada com a convicção de que este órgão deve continuar a ser um espaço aberto, plural e livre, onde o debate de ideias se faça sempre com respeito e em benefício do concelho.

A minha experiência autárquica e o trabalho desenvolvido nos últimos quatro anos dão-me a certeza de que é possível reforçar a dignidade e a independência deste órgão. Quero uma Assembleia constituída por eleitos com igualdade de direitos e deveres, sem subserviência a maiorias, ideologias ou interesses particulares, mas comprometidos com os superiores interesses da Mealhada.

 

Como considera que este órgão pode marcar a diferença perante a comunidade?

A Assembleia Municipal pode e deve marcar a diferença ao afirmar-se como verdadeiro órgão fiscalizador da ação da Câmara, garantindo equilíbrio e transparência na governação local.

Apoiaremos tudo o que de positivo seja proposto pelo executivo, mas rejeitaremos aquilo que não sirva o interesse público. Defendo ainda a participação ativa dos cidadãos, quer no período aberto ao público, quer em debates específicos, sempre que o seu contributo seja relevante.

Comprometo-me a continuar a cumprir a lei e o regimento com rigor, recusando “ditaduras de maioria” e mantendo o paradigma de democracia, transparência e independência que conseguimos afirmar neste último mandato.

 

 

A Assembleia Municipal marca a diferença ao fiscalizar a atividade do executivo

 

Nome: Francisco José Ferreira Lopes

Idade: 47 anos

Área Profissional: Jurista

Residência: Sernadelo

 

Encabeça as candidaturas à Câmara e Assembleia Municipal da Mealhada. Qual é a estratégia?

É uma questão estratégica da minha responsabilidade, naturalmente de acordo com todos os elementos da candidatura. Deve-se à vontade de assegurar uma presença ativa ao nível da gestão executiva da Câmara, mas também da fiscalização e debate plural na Assembleia Municipal. Esta estratégia permitirá defender com mais firmeza e eficácia o projeto que a Concelhia tem para o concelho da Mealhada.

 

Como considera que este órgão pode marcar a diferença perante a comunidade?

A Assembleia Municipal marca a diferença ao fiscalizar a atividade do executivo, aprovar orçamentos, regulamentos e planos estratégicos, além de votar moções de censura e deliberar sobre a alienação de bens municipais. Sendo órgão representativo, permite posicionar-se perante entidades públicas, promovendo a participação e a responsabilização política, garantindo equilíbrio institucional e transparência na gestão autárquica.

 

 

A importância da Assembleia foi com o tempo esbatida

 

Nome: Paulo Pratas

Idade: 58

Área Profissional: Técnico Fabril

Residência: Pampilhosa

 

Há muitos anos que a CDU se faz ouvir somente neste órgão. Como tenciona manter esta voz?

As intervenções da CDU na Assembleia Municipal da Mealhada têm tido sempre como foco os anseios das populações do concelho. Continuar a manter esta voz implica uma análise séria das dificuldades dos munícipes no acesso ao que lhes é devido, que são no fundo os direitos conquistados com o 25 de Abril. Persistem dificuldades e desigualdade no acesso à saúde, educação, justiça, habitação, emprego. É-nos inerente a luta por uma vida digna para quem trabalha, para quem depende de apoio social. Trabalho, Honestidade e Competência são as palavras que escolhemos para esta campanha e estarão patentes em cada intervenção ou decisão no mandato que nos espera após o ato eleitoral.

 

Como considera que este órgão pode marcar a diferença perante a comunidade?

A importância da Assembleia foi com o tempo esbatida, quer pelas maiorias de mandatos passados que se limitavam a ecoar o discurso dos executivos camarários, quer por hostilidades que para nós continuam a fomentar o desinteresse das populações pela participação política. Neste órgão devem discutir-se tanto as decisões mais estritamente municipais, como as questões políticas de outro âmbito que sempre ou quase sempre têm forte impacto na vida social, política e económica.

 

 

Este órgão tem a capacidade de ser a ponte entre os cidadãos e o executivo municipal

 

Nome: Joana Sá Pereira

Idade: 32 anos

Área Profissional: Direito e Ensino

Residência: Pampilhosa

 

A experiência que teve enquanto deputada à Assembleia da República, mas também enquanto deputada municipal, dá força a esta candidatura de liderança?

Sem dúvida, em muito pela conjugação de experiências. Enquanto deputada à Assembleia da República, pude conhecer em profundidade os mecanismos da governação nacional, compreender como se estruturam as políticas públicas e, sobretudo, perceber de que forma estas podem e devem ter impacto real na vida das pessoas no terreno. Por outro lado, como deputada municipal convivi com uma perspetiva de proximidade – a noção muito concreta dos desafios locais, das necessidades das freguesias, das associações e das famílias.

 

Como considera que este órgão pode marcar a diferença perante a comunidade?

A Assembleia Municipal pode, e deve ser, um espaço onde a comunidade se reconheça. Não é apenas um órgão de fiscalização e deliberação: é também o fórum democrático onde as diferentes sensibilidades políticas se encontram para discutir o que é essencial para o concelho. Este órgão tem a capacidade de ser a ponte entre os cidadãos e o executivo municipal, assegurando que a governação local se faz com diálogo, rigor e uma visão partilhada. Acredito que pode ser um verdadeiro motor de confiança e de participação cívica.

 

 

Assembleia Municipal pode e deve ser muito mais próxima das pessoas

 

Nome: João Oliveira Pires

Idade: (Sem resposta)

Área Profissional: (Sem resposta)

Residência: (Sem resposta)

 

Já foi vereador da oposição leito pelo PSD na Autarquia da Mealhada, porque regressa agora como candidato à Assembleia Municipal?

É com um grande sentido de responsabilidade que regresso agora como candidato à Assembleia Municipal porque acredito que o concelho de Mealhada precisa de uma voz firme, construtiva, com experiência e responsável neste Órgão. A experiência como vereador deu-me uma visão clara do funcionamento dos Órgãos Autárquicos que pretendo agora colocar ao serviço do município. A Assembleia Municipal pode e deve ser muito mais próxima das pessoas e ter um papel muito mais participativo nas decisões políticas do concelho.

 

Como considera que este órgão pode marcar a diferença perante a comunidade?

A Assembleia Municipal tem um papel essencial de fiscalização, mas também de debate democrático e de proximidade com a comunidade, dando especial atenção a cada uma das nossas Freguesias. Acredito mesmo que uma boa Assembleia Municipal pode fazer a diferença no desenvolvimento do concelho. Pode marcar a diferença ao garantir transparência, ouvir os cidadãos e acompanhar de perto a execução das políticas locais. Quero contribuir para que este órgão seja um espaço de diálogo, de exigência e de propostas concretas, sempre com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos munícipes.

 

 

O BE é uma voz de esquerda presente e combativa e tem provas dadas

 

Nome: Sónia Pinto

Idade: 41

Área Profissional: Enfermeira de Família e Assistente no Ensino Superior

Residência: Pampilhosa

 

O BE perdeu o assento que tinha neste órgão, nas últimas eleições. Como tenciona recuperá-lo?

É um facto que o BE na Mealhada perdeu o assento na Assembleia Municipal no último mandato, no entanto interveio regularmente no período destinado à intervenção do público e via streaming. Colocamos questões sobre problemas sentidos pela população e questionamos a atuação do executivo municipal, honrando os votos depositados pelos munícipes.

O BE é uma voz de esquerda presente e combativa e tem provas dadas. Como tal, enfatizamos na nossa campanha a importância do nosso assento na Assembleia Municipal para continuar a zelar pela melhoria da qualidade de vida no concelho.

 

Como considera que este órgão pode marcar a diferença perante a comunidade?

A AM é um órgão de extrema importância pela representatividade que todos os cidadãos podem ter, além disso é o espaço para o escrutínio da atuação do executivo municipal pelos deputados eleitos pelos diferentes partidos e movimentos.

A AM deve ser representativa da pluralidade e do zelo pelas reais necessidades dos munícipes e defensora das causas e resolução de problemas que fazem diferença na vida das pessoas.