O Município da Mealhada e o Exército Português assinalam os 208 anos da Batalha do Bussaco, no próximo dia 27 de setembro, com um programa de comemorações que inclui as cerimónias oficiais pelo Exército Português e o concerto pela Orquestra Ligeira de Música. A cerimónia é, como habitualmente, gratuita.
No programa pode ler-se que às 9 horas decorre o hastear das Bandeiras Nacionais de Portugal, Reino Unido e França; pelas 10 horas, realiza-se o Cortejo Histórico-Militar e Religioso (do Museu Militar do Buçaco ao Terreiro do Monumento); e às 10h 20m dá-se início à cerimónia militar.
Decorria o ano de 1810, quando as tropas francesas, comandadas pelo Marechal Masséna, constituídas por três Corpos de Exército e um Corpo de Cavalaria de Reserva, invadiram Portugal.
A Batalha do Buçaco, integrada na última das três invasões napoleónicas a Portugal (com início em julho de 1810 e termo em abril de 1811), foi uma das inúmeras batalhas travadas entre o Exército anglo-luso e francês.
Os antecedentes relativos à sua preparação, bem como as consequências de um só dia de confronto (27 de setembro de 1810), elevam-na a um plano operacional de enorme conceito militar, não só pelo que ela representa nos seus termos mais objetivos – derrota das brigadas do comandante supremo Marechal André Masséna – mas, principalmente, pelo que ela representou na preparação de um confronto seguinte que decidiria o enfraquecimento definitivo do invasor francês nas Linhas de Torres Vedras.
A Batalha de Buçaco, pela ação moral que exerceu nos dois Exércitos antagonistas, teve uma importância capital para o resultado da campanha (expulsão do Exército Napoleónico).
A Batalha do Buçaco assumiu especial relevância no contexto da Guerra Peninsular, durante a 3ª Invasão Francesa, no séc. XIX, por ter demonstrado as capacidades do povo português e em especial do Exército Português para combater o invasor.
O Exército anglo-luso perdeu o medo às águias napoleónicas, que ameaçavam dilacerar a Península e os ingleses reconheceram que os soldados portugueses eram dignos concorrentes no valor e brio militar, com os quais podiam e deviam contar.
(Fonte: Exército Português)
Imagem de Arquivo
























