O restaurante, situado na zona norte do Parque da Cidade da Mealhada, voltou a ser assaltado na madrugada do passado sábado, cerca das 3h00. Do estabelecimento, cuja entrada forçada foi feita através de arrombamento de uma janela, foram levadas bebidas alcoólicas, como tem sido, aliás, a prática dos últimos três furtos.

Na madrugada do passado dia 18 de outubro, o espaço comercial, cujo o edifício é propriedade municipal, voltou a ser alvo de furto, pela terceira vez. «Contactaram-me da empresa do sistema de segurança a falar que havia um “evento de intrusão” no espaço», começou por dizer Osvaldo Pessoa, gerente do espaço, acrescentando que informou logo o Posto da Mealhada da GNR da situação, pedindo que uma patrulha se deslocasse ao local.

Já no espaço, Osvaldo Pessoa deparou-se com o arrombamento da janela da cozinha e o furto de várias garrafas de vinho, de espumante e de whisky. «Tenho videovigilância que para além de não trabalhar com eficiência, ainda se agrava com o facto de não ter câmara na cozinha porque na altura foi-me dito que era um local de trabalho e que não podia ter», lamentou o gerente do restaurante que começa a acusar algum desgaste perante a situação: «Fomos assaltados em abril, em julho e agora em outubro. Desta vez como não havia dinheiro em caixa, que já não deixo ficar, o assaltante ou os assaltantes levaram mais garrafas do que o habitual e algumas das mais caras que tinha no espaço», num prejuízo que ronda os 250 euros.

A participação da ocorrência do furto foi feita na manhã de sábado, altura em que uma patrulha foi ao local efetuar todas as diligências necessárias. Ao nosso jornal, o capitão José Magalhães, comandante do Destacamento Territorial de Anadia da GNR, diz tratar-se «de uma situação isolada», tendo em conta que não têm acontecido casos similares na envolvência. «Estamos a acompanhar a situação, procedemos às diligências necessárias e fizemos participação ao Ministério Público», afirmou.

Perante a situação, e segundo Osvaldo Pessoa, a Câmara Municipal da Mealhada irá fazer melhoramentos nas cinco janelas existentes no espaço.

 

Texto de Mónica Sofia Lopes

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