Foi a 23 de maio de 2024 que nove pessoas, hospedadas no INATEL em Luso foram hospitalizadas com sintomatologias semelhantes às de uma intoxicação alimentar, mas que agora a Fundação, que gere diversas unidades por todo o país, vem retificar, depois de análises e exames laboratoriais efetuados, de que se tratou de uma virose – e não de uma contaminação alimentar – que “afetou nove hóspedes de um grupo de 47 pessoas”.

“Após uma minuciosa investigação – cujos os exames foram agora disponibilizados – conduzida pela Delegada de Saúde da Unidade Local de Saúde de Coimbra e pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, os resultados das análises às amostras alimentares e da água foram negativos para qualquer contaminação. Em outras palavras, a situação infeliz que afetou nove hóspedes de um grupo de 47 pessoas foi causada por um vírus e não por contaminação alimentar”, avançou, há momentos, o Gabinete de Apoio à Administração e Relações Públicas da Fundação Inatel, explicando ainda que que, durante todo o processo, a unidade hoteleira “acompanhou atentamente o estado de saúde dos clientes hospitalizados, mesmo tratando-se de um quadro clínico leve, e esteve disponível para prestar todo o auxílio necessário para uma boa recuperação. Todos receberam alta no dia seguinte e estão bem de saúde”.

Recordamos que a situação remonta à noite do passado dia 23 de maio de 2024, em que mais de uma dezena de pessoas se teria começado a sentir indisposta, nomeadamente, com diarreia, vómitos, dor de barriga e febre. “Dos 18, nove foram transportados para o hospital, havendo um ou dois com sintomas mais fortes, mas todas as vítimas foram consideradas ligeiras”, referiu, na altura, Nuno João, comandante dos Bombeiros Voluntários da Mealhada.

Para o local foram deslocados dois veículos de comando e três ambulâncias da corporação da Mealhada; duas ambulâncias de Anadia; uma de Penacova; e outra de Mortágua. O Instituto Nacional de Emergência Médica esteve com uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação, duas ambulâncias e uma mota. A Guarda Nacional Republicana tomou conta da ocorrência.

Dadas as notícias veiculadas nessa altura, por diversos órgãos de comunicação social, vem agora a Fundação Inatel esclarecer o sucedido, depois de análises e exames realizados, assim como destacar que “todas as 17 unidades hoteleiras da Fundação INATEL seguem os mais altos padrões de segurança alimentar, sendo regularmente monitorizadas por entidades independentes. Este controlo é realizado por meio de inspeções, auditorias e consultoria aos alimentos servidos aos nossos clientes”.

 

Texto de Mónica Sofia Lopes