A Feira de Artesanato e Gastronomia da Mealhada terminou, este domingo, 16 de junho, com um desfile das quatro escolas que participam no Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada e com um espetáculo do músico “Xandinho”. Desde 8 de junho que, segundo um comunicado municipal, “milhares de pessoas passaram pela Mealhada, para assistirem a grandes espetáculos, para apreciarem a enorme diversidade de artesanato e para degustarem a gastronomia local”. “A avaliação é muito positiva”, afirma, no mesmo comunicado, Hugo Silva, vereador na Autarquia da Mealhada, que, horas antes, em reunião do executivo, tinha avançado que “tudo aponta para que em 2025 o evento se realize de 7 a 15 de junho. Fica o compromisso ainda que não definitivo”.

O centro da cidade da Mealhada transfigurou-se, durante nove dias, para acolher a Feira de Artesanato e Gastronomia, numa edição em que foi notório o crescimento do recinto e do espaço de artesanato, que acolheu mais de setenta artesãos de todo o país, fruto da parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional.

António Jorge Franco, presidente da Câmara da Mealhada, ressalva “os bons espetáculos culturais”, quer os das coletividades locais, quer os de âmbito nacional, como Marisa Liz, Dino d´Santiago, Sons do Minho e José Cid”. E sublinha a dimensão nacional que a Mealhada ganhou em termos de feira de artesanato.  “É uma mais valia para o concelho poder ter presente esta qualidade de artesanato, da filigrana à olaria, das artes da tecelagem à pedra. A Feira foi realmente o ponto de encontro entre várias pessoas, uns pela música, outros pela gastronomia ou pelo artesanato”, destaca o autarca.

Com três palcos colocados em partes distintas da Feira, milhares de pessoas puderam assistir, gratuitamente, a concertos do mais diverso tipo de música, espetáculos de dança, de magia, stand-up comedy, cinema e até teatro. O artesanato ocupava grande parte do recinto, juntamente com as tasquinhas, com o melhor da gastronomia local, e com áreas de diversão para crianças e jovens.

“Foram nove dias intensos com muita gente, animação e diversidade cultural. Nove dias em que enaltecemos o que de bom se faz no concelho, mas também envolvemos o concelho no que de bom se faz a nível nacional. A avaliação é muito positiva, pela diversidade e pela dimensão”, destaca Hugo Silva, responsável pelo pelouro da Feira, sublinhando, contudo, que “há coisas a melhorar e a ajustar”.

Na hora de balanço, o executivo destacou e agradeceu a entrega e dedicação de todos os serviços envolvidos e parceiros, bem como a colaboração de residentes e comerciantes do centro da Mealhada que, de alguma forma, viram a sua vida condicionada pela realização do certame.

Filomena Pinheiro, vice-presidente da Autarquia, enfatizou que “se não fossem as nossas coletividades, não conseguíamos alcançar o sucesso que foi” e prestou votos “aos nossos artesãos que defenderam bem a sua arte”. “Também este modelo de tapas permitiu ter uma outra presença, dando assim oportunidade a todos”, destacou a autarca, agradecendo “a todos os funcionários do Município, sobretudo à equipa que esteve noite e dia, e a todos os residentes pela paciência, mas com que isso contribuíram para o desenvolvimento da Feira”.

José Calhoa, vereador eleito pelo Partido Socialista, referiu ter “ouvido queixas de transito de moradores e comerciantes”, que sugeriu que “as fizessem chegar à Câmara para um balanço”.

 

Texto de Mónica Sofia Lopes

Fotografias de Bernardete Gomes