Um morador na Rua de Santo António, na Pampilhosa, deslocou-se à última reunião camarária da Mealhada queixando-se «das lombas assassinas» ali existentes «no meio de cinco casas». Em resposta, António Jorge Franco, presidente da Autarquia, prometeu «falar com os serviços» sobre as referidas lombas em PVC.
«Sou contra as lombas assassinas e existe uma na Rua de Santo António, na Pampilhosa, no meio de cinco casas. As pessoas não dormem, enervam-se e recentemente uma moradora teve um AVC», declarou Armando Bonifácio, 30morador no local, defendendo que «as lombas não fazem nada e quem lá passa (com velocidade) até gosta daquilo. De madrugada é um barulhão só com os carros e motas a passarem no local».
O munícipe sugeriu a colocação de «lombas fixas». «São melhores, apesar de também terem que ser vigiadas, porque está uma assim junto ao Cemitério da Vacariça (degradada) e uma pancada pode não ser bom para os veículos», referiu, pedindo «em nome das pessoas que moram (na Rua de Santo António), que estão a ser massacradas, que essa lomba (junto às casas) seja retirada, se possível ainda hoje, e que depois se faça o mesmo com as que estão junto à Farmácia».
Armando Bonifácio sublinhou ainda que aquela via «tem agora mais movimentação de camiões por causa das obras da Linha da Beira Alta». «Já pensei em colocar uma oficina de automóveis por causa dos estragos destas lombas», rematou.
Sobre a situação, o presidente da Câmara da Mealhada ficou de avaliar com os serviços municipais.
Mónica Sofia Lopes