A Feira de Artesanato e Gastronomia da Mealhada, que em 2024 se realiza de 8 a 16 de junho, volta a mudar o figurino e estender-se-á para a Praça do Choupal, onde ficará o palco principal. A Avenida 25 de Abril ganha também outra importância, com expositores, stand das «4 Maravilhas» e um novo palco designado de «Coreto». Com um investimento que ultrapassa os 200 mil euros, os cabeças de cartaz do evento serão Marisa Liz, José Cid, Dino D’Santiago, Crua e Sons do Minho. As entradas são gratuitas.

Durante nove noites serão muitos artistas locais e nacionais que passarão pelos palcos da Feira de Artesanato e Gastronomia da Mealhada. Marisa Liz a 8 de junho; Dino D’Santiago dia 9; CRUA a 10; cinema do Grupo de Instrução e Recreio da Pampilhosa a 11; Teatro da Associação Escolíadas a 12; «Tertúlia dos 40» com João Ricardo Pateiro, Carlos Daniel e Filipe Fonseca no dia 13; Sons do Minho a 14; José Cid a 15; e, no último dia, Show com o músico Xandinho. Nas tardes de 10 e 16 de junho haverá, respetivamente, Festival de Folclore (cinco grupos locais e dois convidados) e espetáculos das escolas de samba que desfilam no Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada.

Hugo Silva, vereador na Câmara da Mealhada com o pelouro da Feira, fala em três vertentes essenciais do evento: espetáculos, artesanato e gastronomia. «Vamos, este ano, ter vários zonas de animação, com o palco principal na Praça do Choupal, o palco das coletividades a manter-se em frente ao Tribunal e um novo, o “Coreto”, na Avenida 25 de Abril», começou por explicar o autarca, acrescentando que, no que toca ao artesanato, «temos vindo a crescer sustentadamente e organizativamente, deslocando alguns dos expositores, este ano, para a Avenida 25 de Abril».

«Na gastronomia, o espaço das “4 Maravilhas da Mesa da Mealhada – Água, Pão, Vinho e Leitão” passa também para esta avenida, onde junto às Finanças ficará o “Palco Coreto” local de onde sairão algumas das arruadas ao longo da semana», disse ainda Hugo Silva, concluindo que «o espaço das oito Tasquinhas (uma por freguesia, tendo em conta as antigas também), que vão ladear o edifício da Câmara Municipal, terão melhores condições, nomeadamente, com um toldo, de cada lado, criando melhores condições a quem nos visita e a quem está a trabalhar». «Queremos promover o que de melhor temos, que são as pessoas, e ser, nestes dias, um local de encontro», corroborou Filomena Pinheiro, vice-presidente da Autarquia.

O vereador Hugo Silva reforçou o facto de a Feira de Artesanato voltar a ter o selo nacional de Artesanato, onde se esperam cerca de sete dezenas de artesãos, vindos de vários pontos do país. «Este ano reforçamos isso com uma parceria que temos com a Cearte (Centro de Formação Profissional para o Artesanato e Património), que estará, diariamente, em trabalho oficinal contínuo, ajudando-nos na questão das carteiras de artesão para quem as quiser obter», disse, garantindo também que os espetáculos da Praça do Choupal (marcados para às 22h30) «não passarão muito além da meia noite, precisamente para respeitar os horários de descanso dos moradores».

Nestes dias, o trânsito circulará em volta do centro da cidade, sendo que a Avenida Doutor Manuel Lousada passará, nessa altura, a ter dois sentidos. «Queremos as pessoas a circular a pé no centro da cidade completamente à vontade», declarou o presidente da Autarquia da Mealhada, António Jorge Franco, explicando que, no ano passado, «passaram pela Mealhada milhares de pessoas, com alguns dias de grande lotação nas ruas», mas que a contabilização, sem entradas pagas é difícil de se fazer. «É um trabalho que temos de pensar em elaborar, de alguma maneira, no futuro, até para que tenhamos ideia da realidade dos investimentos que vamos fazendo», disse.

 

Mónica Sofia Lopes