Sobre o financiamento comunitário, do qual as escolas profissionais são subsidiárias, Marques Mendes recordou, ontem numa iniciativa da Escola Vasconcellos Lebre, na Mealhada, que «a República Checa entrou mais tarde que Portugal na União Europeia, mas já assumiu que, no final desta década, não quer receber mais fundos, quer ser contribuinte líquido, porque preparou a sua economia para isso».
«Nós aqui também temos de refletir e debater como ter sucesso, mesmo sem fundos, com uma economia mais talentosa e engenhosa», disse, afirmando ainda que o Plano de Recuperação e Resiliência «é uma espécie de Orçamento B».
O comentador televisivo declarou que «na próxima década, a entrada da Ucrânia na União Europeia será uma grande decisão, que devemos apoiar e ser coerentes, com o que também já nos aconteceu no passado, contudo, não esqueçamos que na vida nunca há apenas um lado. Dar-se-á entrada do país mais pobre até hoje e isso vai acarretar que tenhamos todos menos fundos comunitários. Não vejo fatalidade nenhuma, mas é isto que vai acontecer».