Itália, Paraguai e a participação no Campeonato da Europa, em junho, que, este ano, será em Portugal, o ano civil de Madalena Costa, enquanto convidada de um espetáculo, começou na Mealhada, com a participação no Festival de Patinagem Artística do Hóquei Clube da Mealhada, sob o tema «De que cor é o sentir?». «Fico sempre muito nervosa, mas estou feliz e com aquela ansiedade positiva», referiu, ao nosso jornal, a jovem, avançando que iria «fazer duas coreografias com elementos novos de 2024, preparados para serem apresentados neste espetáculo». «Espero divertir-me, aproveitar, patinar e espalhar a mensagem de que somos capazes de tudo se acreditarmos em nós», disse ainda, horas antes do evento no Pavilhão Dr.º José Vigário, na Mealhada.
Ansiosos por ver a «campeã» estavam os atletas da Patinagem Artística do HCM. «Estarmos perto da melhor do mundo é incrível. Arriscaria dizer que a Madalena é o ídolo de toda a gente da patinagem», afirmou Vitoria Costeira, de 14 anos, interpelada por Beatriz Domingos, da mesma idade, que após assistir ao treino da convidada, enfatiza: «Não há comparação possível com ninguém para aquilo que ela faz».
Leonor Redondo, de onze anos, de Anadia e atleta do HCM, explica que a presença de Madalena Costa «faz encher o pavilhão, mas também que tenhamos outro brio e entusiasmo no nosso espetáculo. Vamos deixar aqui uma marca ao mostrar meses de trabalho».
O Festival de Patinagem foi, aliás, um dos assuntos elogiados pelo executivo camarário da Mealhada, na última sessão pública. «Um pavilhão repleto com muita gente de fora do concelho», disse o socialista José Calhoa, corroborado por Ricardo Santos, que enalteceu a presença da artista Madalena Costa: «Fez um discurso com grande maturidade».
Também Filomena Pinheiro, vice-presidente da Câmara da Mealhada, referiu que o trabalho das modalidades do HCM são exemplo «da afirmação do turismo desportivo que queremos para o concelho da Mealhada, pois traz um público diferenciador, que consome a oferta turística que temos». «Isto também nos leva a querer fazer mais investimento», rematou.
Texto de Mónica Sofia Lopes
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