O Centro de Assistência Paroquial da Pampilhosa, no concelho da Mealhada, inaugurou, na semana passada, as obras de ampliação e requalificação do Centro de Idosos, um momento que foi presidido por D. Virgílio Antunes, Bispo de Coimbra. A intervenção nesta Instituição Particular de Solidariedade Social permite agora duplicar o número de idosos na resposta de Estrutura Residencial.

A obra, que teve início em setembro de 2018, teve um custo de cerca de um milhão e meio de euros, que, segundo António Marques, vice-presidente da direção da instituição, contaram com um apoio de 260 mil euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional – Centro 2020, do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais em 26 mil euros e da Câmara da Mealhada em 200 mil euros. A estrutura, agora apresentada, permitirá à instituição passar de 20 para 40 o número de utentes em Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, aos quais se juntam os já existentes 40 em Centro de Dia e 25 em apoio domiciliário. A empreitada contou ainda com uma intervenção nos balneários de apoio aos colaboradores da instituição.

«Estamos aqui porque as direções para trás lutaram pelas necessidades», referiu António Marques, acrescentando que, nesta obra, «os recursos da instituição suportam mais de um milhão de euros, mas estamos convictos que temos uma casa que pode prestar bons serviços e que tem contribuído para melhorar a imagem da Pampilhosa».

Na cerimónia, António Jorge Franco, presidente da Câmara da Mealhada, parabenizou «a instituição por este trabalho», admitindo que «tiveram que ter uma grande capacidade de gestão para conseguirem fazer face a estes números». «O Município está muito grato pelo empenho desta direção, assim como dos colaboradores. Obrigado por não desistirem», enalteceu, relembrando que a Autarquia aprovou um regulamento «de apoio a estas instituições e, desta forma, queremos que continuem a crescer».

Fernando Mendonça, Diretor da Segurança Social de Aveiro, congratulou o Centro de Assistência Paroquial de Pampilhosa: «Hoje é dia de festa para estes utentes e trabalhadores, que passarão a ter um dia-a-dia de mais qualidade e cujo esforço da direção permitirá assim ter ainda mais lugares». «Aqui temos a prova da cooperação entre o Estado Central, o Estado local e os agentes locais. O distrito de Aveiro é rico nestas obras e isso significa mais lugares para as pessoas que mais precisam», enfatizou.

O encerramento foi feito pelo Bispo de Coimbra que desejou que «esta casa seja um lugar onde as pessoas se sentem bem, mesmo que haja dor, sofrimento e doenças, mas que no contacto uns com os outros se sintam em paz». No seu discurso, D. Virgílio Antunes não esqueceu os colaboradores, destacando «o trabalho exigente com horários e ordenados que não são agradáveis», mas desejando que «também se sintam bem na “nova” casa, onde houve trabalho, esforço e poupança».

 

Mónica Sofia Lopes