Até ao final do ano, o Cineteatro Messias, na Mealhada, recebe mais uma panóplia diversificada de espetáculos, onde, entre outros artistas, estarão, Mário Daniel com «Minutos Mágicos»; «O último fecha a porta» com Carlos Cunha, Erika Mota e Nuno Pires; The Gift; Fingertips; stand-up comedy com Hugo Sousa; e os musicais infantis Aladino e Cinderela. Pela primeira vez, o espaço promove «Encontros com Cinema na Mealhada» e associa-se ao 29.º Festival “Caminhos do Cinema Português”, que decorre de 10 a 18 de novembro.

Serão mais quatro meses com espetáculos a acontecer praticamente todas as semanas. Assim, a nível local, esteve já em cena, a 1 de setembro, «A Aia», da companhia da Mealhada «Caixa de Palco», que regressa a 27 de outubro com «O Sermão»; a 21 e 22 de setembro, «A Ratoeira Portuguesa», uma produção cinematográfica feita por jovens residentes no município da Mealhada estará em exibição; «O Natal de Bruno Aleixo» (realizado por um bairradino) a 2 de dezembro; e também a 18 de novembro, a Associação Filarmónica de Luso estará em palco a convite do espetáculo «A maior flor do mundo».

Na música haverá o «Centenário da Disney» a 14 de outubro; «Tributo a Michael Bublé» a 28 do mesmo mês; «The Gift» a 11 de novembro; «Fingertips» a 9 de dezembro; «Tango Passion» com espetáculo internacional de música e dança a 10 do mesmo mês; e a Orquestra da Costa Atlântica com «E se a música te contasse… A história do capuchinho vermelho?» a 16 de dezembro.

Na comédia, Carlos Cunha, Erika Mota e Nuno Pires estarão em palco a 21 de outubro com «O Último Fecha a Porta»; e Hugo Sousa com «Lado Positivo» a 25 de novembro. No que toca a musicais infantis, «Aladino» e «Cinderela» estarão em cena a 29 de outubro e 1 de dezembro, respetivamente.

Não faltará magia a 30 de setembro com Mário Daniel e os seus «Minutos Mágicos»; bem como a final regional do «Portugal a Dançar» que acontece a 8 de outubro, a partir das 14h00. Quanto a exposições, estarão patentes, de 1 a 30 de setembro, «Olhares Inocentes» de Sofia Costa; de 1 de outubro a 19 de novembro, «A música e as suas histórias» (mostra interativa) das Marés D’Entusiasmo; e de 26 de novembro a 31 de dezembro, «Um inverno mais feliz» de Mário Couto.

Também pela primeira vez, o Município da Mealhada vai integrar o 29.º Festival Caminhos do Cinema Português, que decorrerá de 10 a 18 de novembro. «Este quadrimestre pretende marcar uma decisão importante relativamente ao cinema e ser palco de grandes produções cinematográficas, onde possam estar também os nossos clubes e os festivais do nosso círculo», referiu Filomena Pinheiro, vice-presidente da Câmara da Mealhada, explicando que haverá também «Encontros com cinema na Mealhada» a 3 de novembro. «Digamos que será o ano zero para pensarmos esta arte no concelho da Mealhada», enfatizou a autarca, sublinhando ainda: «É nossa ambição desenvolver um cluster das indústrias culturais e criativas no concelho da Mealhada».

Os valores dos espetáculos variam entre os 2,50 e os 16 euros. «Temos necessidade de formar públicos e o objetivo é democratizar para que todos tenham acesso às artes», afirmou Filomena Pinheiro, enaltecendo o Cineteatro como «um edifício emblemático que fez história na região e no país». «Artistas de renome têm na sua memoria acontecimentos aqui passados no Messias», descreveu.

 

Programação traz pessoas de todo o país à Mealhada

«O Cineteatro tem-se posicionado e quando temos espetáculos com nomes sonantes nacionais, mais de 60% das pessoas são de fora do concelho, essencialmente dos concelhos de Coimbra e de Anadia, mas também de Cantanhede», referiu a vice-presidente da Câmara da Mealhada, enaltecendo o facto de também já ter acontecido, em determinados espetáculos, «estarem pessoas do Porto, Braga, Viseu e Covilhã. São fenómenos que acontecem pelos artistas em questão».

Uma ideia enfatizada por António Jorge Franco, presidente da Autarquia, que exemplificou que «quando Luís Osório esteve na Mealhada, vieram pessoas de Viana do Castelo». «Para nós é muito positivo e sabemos que é uma mais-valia para a economia e concretamente hotelaria e restauração», referiu.

 

Mónica Sofia Lopes