O executivo camarário na Mealhada aprovou, por unanimidade, a atribuição de licença de uso privativo em espaço público para a instalação de pontos de carregamento de baterias de veículos elétricos em diversos locais no concelho. Na prática, a Autarquia quer colocar postos de carregamento em todas as sedes de freguesia e abrirá concurso para que empresas do setor possam concorrer. A base de licitação, para quem concorrer, é de 250 euros, aos quais acrescem taxas de ocupação do espaço público.

O Município da Mealhada pretende assim, e segundo dados disponibilizados na reunião de ontem, colocar postos de abastecimento em diversos locais: na cidade da Mealhada, estão previstos dois na Rua Branquinho de Carvalho, um junto ao Centro de Saúde, outro na Quinta da Nora, mais um na Praça do Choupal e ainda outro ao lado do Espaço Inovação da Mealhada. Em Luso os postos situar-se-ão perto do Pavilhão Municipal e do Centro Escolar. Haverá também um no Mercado da Pampilhosa; outro na Rua do Pontão, na Antes; mais um junto ao Pavilhão de Ventosa do Bairro; um na Rua da Marmeleira em Barcouço; e dois perto das Juntas de Freguesia da Vacariça e de Casal Comba.

«Queremos colocar postos de abastecimento em todas as sedes de freguesia, junto a pavilhões e em locais de maior frequência», declarou, António Jorge Franco, presidente da Câmara da Mealhada, defendendo «ser uma mais valia para o concelho e também para quem nos visita».

Ricardo Santos, vereador na Autarquia coadjuvante do presidente no pelouro das Freguesias, acrescentou que «as Juntas estiveram envolvidas neste trabalho de escolha dos locais». E Hugo Silva, também vereador do executivo da maioria responsável pela área de Empresas e Iniciativa Privada, referiu que «o planeamento da mobilidade tem sido uma preocupação da Autarquia e estamos a acompanhar a progressão de ter cobertura destes postos em todas as freguesias do concelho, assim haja operadores a quererem ficar com este processo». «Espero sinceramente que alguém concorra», disse ainda o autarca, lamentando que «tenha sido gasto um milhão de euros num estacionamento no Luso, que nada prevê para este tipo de serviço».

Questionado sobre o vereador da oposição, Luís Tovim, acerca da ausência de um posto na Mata Nacional do Bussaco, António Jorge Franco explicou que «o Bussaco não é gerido pela Câmara. Estamos a falar de um espaço privado de direito público e nós não podíamos de forma alguma fazer isso. Aliás, foi feito um grande esforço por parte dos nossos serviços para conseguirmos chegar até aqui». «A Fundação (Bussaco) pode ter e será uma mais valia se o fizer», acrescentou ainda o edil.

 

Mónica Sofia Lopes