Os municípios vizinhos da Mealhada, Mortágua e Penacova vão criar a marca “Mondego- Bussaco” com o objetivo de promover e dinamizar a oferta turística dos três concelhos. A criação da marca, assente na comunicação e dinamização de ações estruturadas e dirigidas a segmentos-alvo, procurará aumentar o interesse e procura turística do território.

Na base do projeto, e segundo um comunicado do Município da Mealhada, “está o desenvolvimento de uma marca que identifique este território como destino turístico, bem como a valorização de alguns dos seus produtos, com enfoque no turismo-natureza ou aventura, na gastronomia e no património. Neste território alargado dos três municípios, sobressaem o Palace Hotel do Bussaco, o Mosteiro de Lorvão, o Mosteiro de Santa Cruz, o Museu Militar e os trilhos das Invasões Francesas, o Museu Vitorino Nemésio e os núcleos de moinhos de vento”.

“A ligação entre estes três municípios é óbvia. Desde logo, por estarmos na zona de influência da serra do Bussaco. Há um património natural e histórico de grande relevância que é preciso potenciar e este projeto vai ao encontro desse objetivo”, sublinha António Jorge Franco, presidente da câmara da Mealhada.

De acordo com o protocolo de parceria assinado pelos três municípios, o projeto inclui a criação de um plano de comunicação, o desenvolvimento das ações que integram esta operação de dinamização cultural e turística e, numa fase posterior, sua a consolidação, com capacidade para ser utilizada enquanto ativo de promoção territorial.

Ricardo Pardal, presidente da câmara de Mortágua, justifica que este projeto, a três, pretende “estruturar toda esta oferta e formatá-la enquanto produto turístico. “Somos um território riquíssimo, com uma oferta muito diversificada. Basta olhar à nossa volta e ver, por exemplo, o potencial das albufeiras das barragens e o conjunto de atividades ao ar livre que permitem desenvolver, desde os desportos náuticos, às caminhadas, passando pelas praias fluviais, salienta o autarca.

À riqueza patrimonial e natural junta-se ainda a diversidade da gastronomia, do leitão e vinhos da Bairrada à lampantana, do arroz de lampreia à doçaria conventual.

“A única forma de podermos afirmar esta região enquanto destino turístico é deste modo, unindo esforços e trabalhando em parcerias. O turismo tem sido um motor da economia nacional e as estatísticas provam que há cada vez maior procura e curiosidade pelas regiões do interior. Temos que estruturar o nosso produto e darmos a conhecer um território que merece ser descoberto”, adianta Álvaro Coimbra, presidente da câmara de Penacova.