“Está em fase avançada de elaboração o projeto de arquitetura de reabilitação e ampliação do antigo lavadouro da Póvoa da Mealhada, edifício onde funcionava a escola de samba Sócios da Mangueira, destruído por um incêndio, em agosto de 2020”, lê-se num comunicado municipal.

O projeto inclui a recuperação do edifício dos lavadouros e a ampliação com um novo edifício contiguo, que potencia o enquadramento entre o tradicional e a modernidade. No conjunto, consegue-se “um equipamento destinado à utilização cultural, desportiva ou recreativa, com cariz de serviço administrativo, de convívio e de lazer”.

“A nossa expectativa é a de que terminado o projeto de arquitetura, os projetos de especialidade se desenvolvam com celeridade para que consigamos, rapidamente, entrar em obra e conseguir responder às necessidades da escola de samba Sócios da Mangueira e, eventualmente, de outras associações, de modo a alcançar a ambição do Município no que respeita à qualificação e dinamismo cultural”, explica António Jorge Franco, presidente da Câmara da Mealhada.

 

Mangueira prepara Carnaval no Pavilhão da Antes

Atualmente, a escola de samba Sócios da Mangueira estão temporariamente, e em prol dos trabalhos para a edição de 2023 do Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada, no Pavilhão da Antes. “Fizemos o Festival de Samba num local na Mealhada, agora estamos a fazer o Carnaval na Antes. Para a frente logo se vê…”, referiu, em entrevista ao nosso jornal na noite da passada terça-feira, Miguel Almeida, da direção da Mangueira, recordando que “quando começaram os preparativos do Carnaval, a escola tinha apenas duas pistolas de cola quente”.

Inês Machado, carnavalesca, garante que em torno de toda a situação – recorde-se que o incêndio aconteceu em agosto de 2020 e a escola ficou sem nada – prevalece “o poder de encaixe no sítio onde estamos em cada momento. É mau, sim, mas também podia ser pior. É uma questão de adaptação e de irmos resolvendo os problemas à medida que vão aparecendo”.

 

Mónica Sofia Lopes