Depois de uma greve distrital de trabalhadores da área do ensino, durante o dia de ontem, na região de Lisboa, esta terça-feira as manifestações saltaram para o distrito de Aveiro, com dezenas de escolas encerradas. O protesto não fica por aqui a percorre o país durante as próximas semanas, prosseguindo em Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, terminando no Porto no próximo dia 8 de fevereiro.
As greves, de professores e pessoal não docente, têm decorrido por todo o país desde dezembro. No concelho da Mealhada, no final de 2022, alguns professores manifestaram-se à porta da Autarquia da Mealhada e já em janeiro, concretamente na semana transata, houve constrangimentos em diversos estabelecimentos de ensino, nos dias 9 e 11 de janeiro, tendo havido escolas mesmos encerradas.
«Burocracia imensa; trabalho em excesso; sistema de avaliação dos professores que querem que seja anulado; fim das quotas de acesso aos quinto e sétimo escalões porque são fonte de injustiça e muito desânimo e desmotivação; melhorias das condições materiais das escolas; e aumento do número de operacionais» foram muitas das reivindicações, manifestadas ao nosso jornal, por profissionais da educação.
Texto de Mónica Sofia Lopes
Fotografias captadas na manhã de 11 de janeiro de 2023 na EB2 da Pampilhosa