A Fundação Luso inaugurou, na manhã de ontem, a exposição «A Evolução das embalagens da Água de Luso», durante os últimos 170 anos, que pode ser visitada até dia 30 de setembro no Casino de Luso. Tal como aconteceu nas três últimas edições, os visitantes são incentivados à doação de um euro por visita, valor utilizado na recuperação de uma peça de arte sacra do Convento Santa Cruz, na Mata Nacional do Bussaco.
A exposição pretende dar a conhecer mais sobre a história da Água Mineral Natural de Luso, que se caracteriza não só pela sua pureza original, mas também pelas suas embalagens, desde a origem até à atualidade. «Estamos a falar de uma marca com embalagens em vidro, pet e recentemente lançámos o ecopet. São três plataformas com preocupações de sustentabilidade em que o consumidor decide o que quer comprar», referiu Nuno Pinto Magalhães, presidente da Fundação Luso, acrescentando estarem atentos à legislação «de forma a construir uma economia circular de pet», mas sendo a grande aposta «o investimento em vidro».
«Temos aqui 170 anos de muita evolução, onde a marca começou por ser vendida em garrafões de vidro forrados a vime», continuou ainda, enfatizando que «o vidro reutilizável será a grande aposta» e onde a empresa pretende crescer no mercado «com o vidro retornável».
Na ocasião, Nuno Pinto Magalhães recordou ainda que «as águas minerais naturais não têm tratamentos químicos, são águas disponibilizadas tal como vêm da Natureza. Estamos, aliás, na capital das águas minerais naturais». «A água de Luso tem sabor, o sabor que a maioria dos portugueses quer», enfatizou.
Helena Costa, responsável de Marketing da Sociedade Central de Cervejas, explicou também que a última campanha de divulgação da água de Luso pretende «estimular os consumidores portugueses a quererem perceber que tipos de água existem e onde explicamos porque a água de Luso tem características tão únicas, sendo uma excelente opção para todos os dias». «Para além disso, dizemos aos consumidores que o vidro é de facto a melhor opção tornando cada garrafa retornável», enalteceu.
A entrada na exposição tem um custo simbólico de um euro e estará aberta ao público de terça a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, e aos sábados, domingos e feriados, das 15h00 às 19h00. «Os donativos provenientes da exposição irão ser aplicados na recuperação de mais uma peça – a quarta – no Convento Bussaco, iniciativa que é já uma tradição, sendo, por isso, todo o valor 100% devolvido à comunidade», referiu Nuno Pinto Magalhães, afirmando que a Fundação Luso já ajudou «a recuperar três imagens, estando a última, a Virgem Dolorosa, em vias de ficar pronta».
Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, falou da água de Luso «como uma marca importantíssima em Portugal, que nos ajuda a projetar a região». Já António Jorge Franco, presidente do Município da Mealhada, enalteceu a exposição: «São estes eventos que são uma mais valia pois fazem com que as pessoas circulem e queiram até viver neste concelho».
Texto de Mónica Sofia Lopes
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