O espetáculo inclusivo «Missão: Criar laços, espalhar afetos», que se realizou na tarde desta quinta-feira, dia 19 de maio, no Cineteatro Municipal Messias, na Mealhada, contou com lotação esgotada. O evento, levado a cabo pela Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Anadia, a Delegação do Centro de Santo Amaro e o Colégio da Curia, foi também o momento para a APPACDM e o Colégio oficializarem a sua adesão ao Movimento Escolas/Instituições de Afetos, que visa criar uma sinergia entre as áreas da saúde pública e da educação com práticas que valorizem os afetos, humanizando serviços e promovendo saúde.

«Estamos a falar de um espetáculo inclusivo que contou com música e dança do ballet do Colégio da Curia, a mostra de uma história por parte da escritora infantil Milu Loureiro e a apresentação do teatro “A cidade que deixou de sorrir”, cuja mensagem principal é para que se cultivem sorrisos e se espalhe amor», explicou, ao «Bairrada Informação», Ana Teresa Almeida, psicóloga na APPACDM de Anadia, garantindo que para os utentes da instituição este é um momento muito aguardado: «Desde 2019 que não subíamos a um palco. Ter a comunidade toda envolvida novamente é por si só algo especial».

Com «casa cheia», o espetáculo contou com representantes autárquicos, instituições de infância e seniores dos concelhos de Anadia e da Mealhada, com os fundadores do Movimento de afetos de Lisboa e Vale do Tejo (onde o movimento teve origem) e das Caldas da Rainha e ainda de diversas outras entidades competentes.

«Foi o momento de hastear a nossa bandeira pela adesão ao Movimento dos Afetos, que a nível nacional cria sinergias entre a saúde, educação e as instituições, por forma a que se humanizem serviços e se valorizem os afetos», referiu Ana Teresa Almeida, enaltecendo o facto «de que se falar em afetos é falar de saúde, é falar em saúde mental».

«Depois da formalização de hoje, a semente fica lançada para que outras instituições, escolas e entidades ligadas à saúde possam também seguir o mesmo caminho e possamos entre todos criar um clima organizacional mais afetivo», rematou a psicóloga da APPACDM.

 

 

Texto de Mónica Sofia Lopes

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