O Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia (CROAC) de Anadia, localizado na Zona Industrial de Alféloas, União de Freguesias de Arcos e Mogofores, já se encontra em funcionamento. Este novo espaço visa alojar cães e gatos vadios ou errantes, encontrados na via pública ou em quaisquer lugares públicos, bem como animais perigosos que apresentem riscos para a segurança de pessoas ou outros animais.

“O CROAC de Anadia, que resulta de um investimento aproximado de 300 mil euros, é constituído por dois edifícios de piso único que albergam, para além das boxes para os animais (cães e gatos), espaços de exercício comum, gabinete veterinário/posto de vacinação, sala de esterilização, sala de recobro, zona de higienização, zona para recolha acondicionada de cadáveres, duas boxes semicirculares de isolamento e quarentena, box multiespécie e maternidade”, lê-se num comunicado de imprensa da Autarquia, que acrescenta que “o gabinete veterinário/posto de vacinação passa a funcionar três vezes por semana, a saber, à terça-feira, das 15h00 às 18h00; à quinta-feira, das 14h00 às 17h00; e ao sábado, das 10h00 às 13h00. Relativamente ao atendimento de adoção/visita, realiza-se à segunda-feira, das 14h00 às 17h00, à quarta-feira, das 10h00 às 13h00, e ao sábado, das 10h00 às 13h00”.

O CROAC de Anadia continua a executar campanhas de profilaxia médica e sanitária, bem como programas e ações que visem o bem-estar animal e esterilização de animais errantes. De sublinhar que este novo Centro de Recolha vem assim dotar o concelho de uma melhor capacidade de resposta às inúmeras solicitações que chegam à Câmara Municipal de Anadia.

 

“Matilhas de cães nas zonas serranas”, alertou vereador da oposição

Recordamos os nossos leitores que já em dezembro passado, João Nogueira de Almeida, vereador do PSD, alertou para “as matilhas de cães nas zonas serranas do concelho”.

Teresa Cardoso, presidente da Câmara de Anadia, lamentou que isso aconteça sempre “em período de caça ou de seu términus”. “A verdade é que nós também não temos capacidade para absorver tantos animais”, explicou a autarca, referindo que “quando há chip, a GNR atua e são identificados os respetivos autos de contraordenação”.