O Bloco de Esquerda esteve, na passada segunda-feira, dia 17 de janeiro, na Escola Secundária da Mealhada onde reuniu com a direção do Agrupamento de Escolas da Mealhada, onde foram abordados “os problemas de investimento, o envelhecimento do corpo docente e a falta de assistentes operacionais”. Pelo Bloco de Esquerda estiveram presentes Moisés Ferreira e Nelson Peralta, atuais deputados e candidatos do Bloco, e Ana Luzia Cruz, que integra as listas às Legislativas e foi deputada municipal na Mealhada, no mandato autárquico que terminou em outubro passado.
O Bloco de Esquerda questionou o investimento na Secundária e na Escola Básica 2 da Mealhada, “obras há muito tempo necessárias, mas que se arrastam no tempo sem se concluir”. “Consideramos inaceitável que o projeto para as obras não tenha sido feito em articulação com o Agrupamento e com os profissionais da educação. É igualmente inaceitável que nunca tenham sido feitas obras na EB2, nomeadamente no piso exterior ou no refeitório, apesar de serem fundamentais e solicitadas ao longo dos anos”, avança, em comunicado, o partido, que defende que “esta situação mostra que a municipalização não é solução mágica nenhuma para a escola pública ou para o ensino. Se não houver vontade ou intenção de investir ou melhorar a escola, ela continuará com problemas”.
Segundo comunicado do Bloco de Esquerda, “outros problemas sentidos no Agrupamento de Escolas da Mealhada prendem-se com a necessidade de rejuvenescer o corpo docente e com a necessidade de haver mais assistentes operacionais para apoio das atividades e acompanhamento dos alunos”.
“À falta de assistentes operacionais, acresce o recurso a profissionais precários colocados pelo IEFP. Pelo que foi dito ao Bloco de Esquerda existirão no Agrupamento oito a nove Contratos Emprego Inserção a trabalhar como Assistentes Operacionais. O Bloco de Esquerda considera que a Escola Pública, para ser de qualidade, tem de garantir postos de trabalho estáveis e seguros, pelo que estas pessoas devem ser contratadas de forma definitiva, sem precariedade”, lê-se ainda no mesmo documento.