Os candidatos do PSD à Assembleia da República pelo distrito de Aveiro, nas eleições legislativas do próximo dia 30 de janeiro, foram esta segunda-feira recebidos pelo presidente da Câmara Municipal de Águeda, tendo a construção do eixo rodoviário Águeda-Aveiro como pano de fundo. O cabeça de lista, António Topa Gomes, elege as acessibilidades como uma das prioridades a defender.

Autarcas e população reclamam um corredor de ligação rápida entre as cidades de Aveiro e de Águeda, permitindo aumentar a conexão das freguesias periféricas (sobretudo Eixo, Eirol e Requeixo, no concelho de Aveiro, e Segadães e Travassô, no concelho de Águeda) com as áreas centrais das respetivas cidades. Para António Topa Gomes, cabeça de lista do PSD/Aveiro, “a melhoria das acessibilidades é fundamental para Águeda, não só por uma questão de desenvolvimento económico, mas também pelo acesso à saúde”.

“O Eixo Rodoviário Aveiro/Águeda deverá desenvolver-se radialmente entre a EN 230 e as EN235 e EN333 e no prolongamento do Eixo Estruturante de Aveiro, já construído, permitirá, em conjunto com o IC1/A17 – Mira/Aveiro, corrigir a estrutura viária à escala municipal e sub-regional, bem como melhorar as condições de acessibilidade aos concelhos e à região. Toda a circulação entre Aveiro e Águeda é feita através da EN-230, para o tráfego com origem/destino em Águeda Norte, ou pelas EN-235 e EN-333, para o tráfego com origem/destino na zona Sul de Águeda. Estima-se que a via desejada permita uma diminuição para metade do tempo médio de percurso entre as duas cidades”, lê-se num comunicado de imprensa do PSD/Aveiro, que acrescenta que “a reunião de trabalho no Município de Águeda teve em vista conhecer algumas das principais preocupações e prioridades do concelho”.

A este propósito, Paula Cardoso, candidata a deputada natural de Águeda, referiu que “é preciso uma verdadeira política de habitação”, pelo que irá “exercer pressão para que esta questão, relativa ao levantamento das habitações devolutas ou abandonadas, seja alvo de uma análise mais profunda”.

No que respeita à coesão territorial, a aguedense retomou o tema da saúde para salientar que “não se pode sacrificar sempre o interior, que já foi muito prejudicado com a perda de serviços” e que “é preciso encontrar outro modelo, na prestação de cuidados de saúde, que seja mais amigável e ajustado às necessidades da população mais envelhecida”.