Os portugueses começam aos poucos a preparar-se para o Natal. De acordo com o estudo Observador Cetelem Natal 2021, a grande maioria vai passar a data festiva em casa (99%). Destes, 34% gostariam de celebrar em casa de familiares, ao passo que 71% pretendem fazê-lo na sua própria residência. Os mais velhos preferem ficar na sua própria casa (44 aos 54 anos – 87%; 55 aos 64 anos – 84%; 65 aos 74 anos – 87%), enquanto os mais jovens elegem a casa de familiares (18 aos 24 anos – 55%). Apenas 1% dizem optar por passar o Natal em restaurantes ou hotéis.

Questionados sobre o que será diferente no Natal deste ano face ao anterior, 45% mencionam que este ano desejam que seja com mais pessoas, além do agregado. 26% revelam que será igual, principalmente, os inquiridos mais velhos com idades entre os 65 e os 74 anos (43%). Já 8% dos inquiridos revelam a expetativa de se virem a realizar almoços ou jantares com amigos, mais concretamente, os jovens dos 25 aos 34 anos (13%).

 

Portugueses vão continuar a ter cuidados apesar da vacinação

Atentos à evolução da pandemia, 71% dos inquiridos vão adotar medidas de prevenção, apesar de fazerem uma melhor avaliação da conjuntura face ao ano anterior.

35% dizem que vão manter a segurança sanitária, 21% vão ter cuidados redobrados com os familiares mais idosos e 16% afirmam que vão fazer teste à COVID-19 antes de estarem com familiares. 21% revelam ter a expetativa de que não seja necessário adotar medidas.

 

Portugueses menos pessimistas com a situação do país

O elevado nível de vacinação e a avaliação das circunstâncias em Portugal face a outras geografias aparenta estar na base da expetativa que os portugueses têm de que este ano seja possível retomar uma época festiva mais próxima do que era no pré-pandemia.

Segundo o estudo, este ano apenas 22% manifestam uma opinião negativa quanto à situação atual do país, o que contrasta com os 72% que tinham opinião negativa no ano anterior.

Este é, também, o melhor resultado desde o início da pandemia, uma vez que, em novembro de 2020, apenas 2% acreditava que o país se encontrava numa boa situação (versus 24% este ano).

É entre os inquiridos com idades compreendidas dos 18 e os 24 anos e dos 35 e os 44 anos que encontramos maior propensão para manifestar uma opinião mais positiva face à situação atual do país – cerca de 30% nas duas faixas etárias. Já a população mais velha, na faixa etária dos 65 aos 74 anos, mostra-se mais pessimista.

A nível regional, os residentes a Sul do país são os menos pessimistas (37%). Por outro lado, os habitantes a Norte têm uma perceção mais negativa do cenário que o país enfrenta (apenas 22% fazem avaliação positiva).

Relativamente à situação pessoal, três em cada dez portugueses consideram que a sua situação é “boa”, mais dois face há um ano. Os mais jovens são, mais uma vez, os que encaram a sua situação pessoal de forma mais positiva (36%), seguindo-se os inquiridos entre os 35 e os 44 anos e entre os 45 e os 54 anos (35% cada).

 

 

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