A Biblioteca Municipal da Mealhada assinalou, na manhã desta segunda-feira, 29 de novembro, o décimo sétimo aniversário. Com mais de oito mil utilizadores, este espaço tem procurado ir ao encontro das necessidades da população com iniciativas inovadoras, como sejam o alargamento de horários em tempo de exames ou o serviço ao domicílio.

São dezassete anos com um contributo imenso para a cultura, a educação e a cidadania no concelho da Mealhada, “prestando um serviço inovador e que procura ser disponível aos seus utilizadores”, sublinhou Gil Ferreira, vereador com os pelouros da Cultura e da Educação, antes do simbólico cortar do bolo de aniversário.

Os exemplos desta postura de “disponibilidade e relação com a comunidade são diversos”, nomeadamente o alargamento do horário nos períodos de exames, possibilitando aos estudantes um local tranquilo e acolhedor para os seus estudos, e que voltará a ser uma realidade no próximo mês, com o espaço a funcionar até às 20 horas, de segunda a sexta, e até às 18 horas aos sábados.

Outro dos serviços essenciais, implementado no primeiro ano de pandemia, é o serviço ao domicílio, que possibilita aos utilizadores requisitarem e receberem os seus livros, vídeos ou documentos, tranquilamente em casa.

A Feira de Troca de Livros Usados, que decorreu durante todo o mês de novembro, foi outra das iniciativas que registou grande adesão do público.

A Biblioteca Municipal da Mealhada abriu ao público a 29 de novembro de 2004. Tem diversas áreas, nomeadamente secção de leitura geral, secção infantojuvenil, sala polivalente, mediateca e zona de leitura de jornais. No seu dia-a-dia, disponibiliza vários serviços e experiências, na sua maioria gratuitos, como workshops, exposições, colóquios e atividades direcionadas à população infantil ou idosa, como sejam a hora do conto ou o Cineclube.

Na manhã desta segunda-feira, a Biblioteca esteve em festa, com uma homenagem aos colaboradores e utilizadores do espaço, onde foram cantados os parabéns. Na ocasião, esteve presente o presidente da Assembleia Municipal da Mealhada, Carlos Cabral, o detentor do cartão número dois do equipamento municipal. O número um cabia a José Lopes Reis de Melo, o grande impulsionador desta rede na Mealhada – primeiro na Biblioteca Itinerante n.º 2 da Fundação Calouste Gulbenkian e, depois, quando a Fundação ofereceu o seu espólio ao Município da Mealhada foi o bibliotecário responsável durante a transição até ser há 16 anos, instalada no atual edifício da Biblioteca Municipal da Mealhada – falecido há cerca de um ano.