O pampilhosense Fernando Correia, coordenador do Curso de Formação e Ilustração Científica e Diretor do Laboratório de Ilustração Científica da Universidade de Aveiro (UA), foi galardoado, recentemente, com o primeiro prémio do IV Concurso de Ilustración de la Naturaleza de la Sociedad Gaditana de História Natural (SGHN). O trabalho apresentado refere-se à composição com o ciclo de vida do berbigão (Cerastoderma edule) ou Berberecho (designação dada em Cádiz, Espanha).

“Este docente do Departamento de Biologia (DBio) da UA, que tem sido galardoado com vários prémios na área da divulgação e da ilustração científica, recebeu a placa comemorativa do galardão das mãos de Manuel Díaz Galeote, que acompanhava o representante do Ayuntamiento de San Fernando e o presidente da SGHN, Iñigo Sánchez Garcia”, lê-se numa noticia publicada pela Universidade de Aveiro, que acrescenta que “a atribuição do prémio aconteceu durante a cerimónia de encerramento das IX Jornadas de Historia Natural de Cádiz (em San Fernando, Espanha)”. “Na ocasião, relembraram que Fernando Correia já tinha sido premiado com o segundo prémio na edição anterior – justamente também com um ciclo de vida de um outro invertebrado (o escaravelho Longicórnio-do-pinheiro/Monochamus galloprovincialis) -, dando o mote que mesmo os premiados nunca devem desistir de aspirar a mais e melhor”, lê-se na mesma publicação da Universidade de Aveiro.

Fernando Correia criou o Curso de Ilustração Científica na Universidade de Aveiro e, segundo o programa “Outras Histórias. Ilustrar ao Natural” transmitido pela RTP em 2020, “as imagens que cria são tão pormenorizadas que quase parecem fotografias”, levando o ilustrador científico a ter “trabalho reconhecido mundialmente, publicado em prestigiadas revistas e impresso em vários livros”.

Na última reunião do executivo camarário da Mealhada, Rui Marqueiro, vereador eleito pelo PS, sugeriu que “a Câmara Municipal congratulasse o autor do prémio”. Iniciativa acolhida por António Jorge Franco, presidente da Câmara da Mealhada, que considerou “justíssimo”.

 

Créditos da imagem: Universidade de Aveiro