De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se para os próximos dias precipitação, por vezes forte, realçando-se os seguintes aspetos:

 

Sexta-feira, 29 outubro

  • Céu muito nublado ou encoberto;
  • Chuva, por vezes forte e persistente, temporariamente em regime de aguaceiros durante a manhã e a tarde;
  • Possibilidade de ocorrência de trovoada a partir da tarde;
  • Vento moderado a forte (30 a 50 km/h) de oeste/sudoeste até ao meio da manhã e, com rajadas até 90 km/h, a partir do final da tarde;
  • Neblina ou nevoeiro temporário;
  • Subida da temperatura mínima;
  • Descida da temperatura máxima.

 

Sábado, 30 outubro

  • Céu muito nublado ou encoberto;
  • Chuva, por vezes forte e persistente;
  • Possibilidade de ocorrência de trovoada;
  • Vento moderado a forte (30 a 50 km/h) do quadrante sul, com rajadas até 90 km/h até ao início da manhã;
  • Neblina ou nevoeiro temporário;
  • Pequena subida de temperatura, em especial da máxima.

 

Domingo, 31 outubro

  • Céu muito nublado ou encoberto;
  • Chuva, por vezes forte e persistente;
  • Possibilidade de ocorrência de trovoada;
  • Vento fraco a moderado (até 30 km/h) do quadrante sul, rodando gradualmente para o quadrante oeste, por vezes soprando moderado a forte (até 50 km/h);
  • Neblina ou nevoeiro temporário.

 

Segunda-feira, 1 de novembro

  • Céu muito nublado, diminuindo gradualmente de nebulosidade a partir da manhã;
  • Períodos de chuva ou aguaceiros, em especial até final da manhã;
  • Vento fraco a moderado (até 30 km/h) do quadrante oeste, tornando-se de noroeste a partir da tarde, por vezes forte (até 40 km/h);
  • Descida de temperatura, em especial da mínima.

 

 

Face à situação, poderão ocorrer os seguintes efeitos:

  • Piso rodoviário escorregadio;
  • Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano por acumulação de águas pluviais ou insuficiência dos sistemas de drenagem;
  • Possibilidade de inundações em zonas mais vulneráveis;
  • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas em virtude de deficiências de drenagem;
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas;
  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
  • Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.

 

 

O eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, nomeadamente através da adoção de comportamentos adequados, pelo que se recomenda a observância e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água e acumulação de água nas vias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Ter especial cuidado ao circular em zonas mais vulneráveis a inundações rápidas.

 

 

 

Fonte: Serviço Municipal de Proteção Civil de Anadia

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