O troço entre a rotunda do Parque Escolar na Mealhada até à Fonte de Sernadelo vai passar a chamar-se Rua Prof. Manuel Almeida dos Santos, assim como a Rua do Jardim na Mealhada será alterada para Rua Dr. Manuel de Oliveira Andrade. O processo será agora desencadeado depois das respetivas aprovações em reuniões do executivo camarário e da Junta da União de Freguesias da Mealhada, Ventosa do Bairro e Antes.
Numa primeira fase, o executivo camarário da Mealhada sugeriu que a Rua Prof. Manuel Almeida dos Santos pudesse ser ou no Largo dos Chafarizes, onde «nasceu», ou junto às escolas, uma localidade «de onde o professor Santos dizia sempre que era». «A Junta inclinou-se para o Largo dos Chafarizes e nós escolhemos a Avenida das Escolas. Pessoalmente, prefiro a que nós escolhemos, sendo a nossa decisão a vinculativa, até porque o princípio de toda a questão está aprovado por ambas as Autarquias, o de se dar o nome do “Professor Santos” a uma rua», referiu, na última reunião do executivo, Nuno Canilho, vereador da Cultura na Câmara da Mealhada, acrescentando que «a família já teve conhecimento desta intenção e ficou bastante emocionada».
A decisão de ficar em Sernadelo foi aprovada, por unanimidade, pelo executivo, na manhã do passado dia 20 de setembro. «Agora terá que haver um processo de transição com a informação aos Correios. Por ser uma decisão municipal, as pessoas vão poder alterar a identificação civil e a carta de condução gratuitamente», explicou ainda o vereador.
Aprovada foi também a mudança da Rua Dr. Manuel de Oliveira Andrade de um caminho na Urbanização Quinta dos Coutos para uma Rua do Jardim, na Mealhada.
Relativamente às propostas do executivo para criação da Rua João da Cruz Mamede em Casal Comba, a Rua Alípio de Jesus Delfim na Silvã e a Rua Osvaldo Simões Godinho na Vimieira da parte da Junta de Freguesia de Casal Comba não foi ainda tomada uma posição. «O senhor presidente da Junta informou que não tinha intenção de dar parecer até final do mandato que finda dentro de dias», informou ainda Nuno Canilho.
Texto de Mónica Sofia Lopes
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